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Marcus Valerio XR
 
Mensagem de Wagner de Almeida Medina
 
wmedina ig.com.br 
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Em resposta à Mensagem de André Maximiano Serpa
  
Meus comentários estarão em CIANO, após o texto. 
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Sobre Resposta de André à MENSAGEM 404 de Wagner Medina.
 
Caro André Serpa.
 
Lendo sua última resposta referente a minha mensagem resolvi fazer algumas considerações. 
Quero, antes de mais nada, extrair de seu texto os seguintes trechos: 
"As mesas girantes são um fato gritante e altamente incomodativo aos detratores..." 
"Mas os cientistas, em geral, soberbamente desprezam-nas" 
À falta de investigação "mais profunda, isso se deve apenas ao preconceito e a falta de impacialidade..." 
"...apresentaram infundadas, incompletas e até ridículas explicações para o fenômeno."
Neste trecho você apresenta uma opinião contrária da época. 
"... a 'ciência' fez naquela época como muitos fazem ainda hoje: ridiculariza e nega os fato..." 
"Os cientistas são muita vez criaturas soberbas que se gabam de não ter que se apoiar, dentro de seu limitado entendimento..."
É curioso a classificação que é feita de sua parte àqueles que podem não ter o interesse despertado para as mesas
girantes ou que não encontraram no possível fenômeno a consistência de "inquestionável certeza", citada por você,
que parece apoiar-se muito mais na fé do que na experiência pessoal do próprio possível fato. 
Parece-me que tudo o que contradisser as mesas girantes não passará, a seu ver de
"detratores", "soberbos", "falta de imparcialidade", "preconceito", "infundadas, incompletas e até ridículas explicações"
que "ridiculariza" um "fato inquestionável" com um
"limitado entendimento."
Ainda sobre as mesas girantes você escreve: "Foi investigado pelos mais diversos profissionais
com as mais variadas formações, inclusive por acadêmicos. Se não houve uma investigação, como a seu ver, mais profunda,
isso se deve apenas ao preconceito e a falta de imparcialidade de muitos ditos céticos da época que, por vezes,
negaram completamente o fato antes mesmo de analisá-lo." 
Parece-me que competia aos "céticos da época" dar a palavra final sobre a assunto pois os
"acadêmicos" e os "profissionais de variadas formações"
não o fizeram. Tanto é que estamos aqui a questioná-los. 
Será que "apenas o preconceito e a falta de imparcialidade de muitos ditos céticos"
tinham mais consistência que a "investigação" feita "inclusive por acadêmicos" ? 
Quando você diz que faltou "investigação profunda"
devido "apenas ao preconceito e a falta de imparcialidade de muitos ditos céticos..."
e isso referindo-se a um fato "inquestionável" demonstra a fragilidade e a falta de consistência do próprio possível fato. 
Por que essa investigação profunda não foi realizada pelos acadêmicos conforme sua citação ? 
Na história da Ciência seria a primeira ocorrência onde o beicinho de alguns cientistas orgulhosos derrubaria por
completo o estudo sério e dedicado de acadêmicos comprometidos com a causa do possível fenômeno. 
"Agora se você disser que esse acontecido não ocorreu dentro de um laboratório blindado com
isolamento térmico, acústico, etc... é um direito que te reserva." 
André, na trata-se aqui de uma questão de direito pessoal de contestação, mas sim do próprio fato. O possível
fenômeno nunca se deu nessas condições no século XIX por falta de condições técnicas e nem no século XX.
Não foram resolvidos pela Ciência por falta de recorrência e se o Espiritismo Ortodoxo tivesse dado a palavra
final sobre o assunto de forma incontestável e inquestionável ele não seria motivo de debate neste site no século XXI, não é mesmo ? 
Qual de nós estaria aqui levantando questões sobre a pequena e a grande circulação sanguinea do corpo humano
ou se realmente são os leucócitos uma das barreiras de defesa do mesmo corpo humano sendo esta uma questão fechada a muito tempo ? 
E estas também sofreram detratações diversas, mas o fato, pelo simples fato de ser fato, sobrepujou qualquer
argumento, obviamente com os devidos estudos, pesquisas e constatações. 
Mais adiante você diz que "a ciência fez naquela época como muitos fazem ainda hoje:
ridiculariza e nega os fatos, ou só diz aceitar caso preencham requisitos incompatíveis com a natureza do próprio fenômeno." 
Esse trecho dá margem a mais questões. 
Não vou me referir de novo, neste trecho, ao grande poder que o sentimentalismo de alguns cientistas
tiveram sobre "acontecimentos inquestionáveis", mas sim aos requisitos para a produção do fenômeno. 
Esses requisitos não ficaram claros em sua mensagem. 
Esses requisitos seriam interiores ao ser humano como a humildade, benevolência, moral elevada ou seria
alguma localidade adequada e previamente preparada para a realização do fenômeno ? 
Se for qualquer uma das duas possibilidades parece-me que os cassinos citados por você rivalizam com
vantagem com os ambientes silenciosos e de recolhimento das catedrais da época, pois parece-me que o
possível fato nunca ocorreu nesses ambientes. 
Você se refere ao material de pesquisa sobre o possível fenômeno mediunico. Poderia me indicar algum
trabalho de comprovação inquestionável de algum estudioso de intenções sérias que não fosse espírita ? 
Mais aiante você se refere a "metodologia científica de experimentação observação,
teorização e analise racional dos fato ( o que eu chamo de possiveis fatos ) utilizados pela doutrina
que são ótimas ferramentas sem dívida, mas... há uma carência de comprovação como fato e reprodução dos
mesmo (razão de eu chamá-los no momento de possíveis fatos). 
Quanto a você afirmar "com todas as letras que nenhum cientista é capaz de provar que o espírito não existe"
essa questão já foi proposta por você e respondida pelo Marcus. Não vamos dar aqui um giro de 360 graus não é mesmo ? 
Eu posso fazer a mesma afirmação sobre dragões expelindo fogo pela boca, unicórnios, pulgas amestradas e seguir
com uma infinidade de itens "que nenhum cientista é capaz de provar que não existe". 
A diferença é que não há quem tome as imagens que eu citei como manifestação de fatos inquestionáveis onde caiba
qualquer refutação a não ser aquela que se origine da soberba ou da parcialidade. 
Caberia, sim, à minha parcialidade demosntrar a existência destes seres de forma a não haver margem para dúvidas, não é mesmo ? 
Quando você se refere ao problema de determinação de provas lembra-me trechos de livros do possível André Luiz.
Mas no exposto você não adota a metodologia citada anteriormente, mas sim a tendência nada determinante da simples
aceitação e mais uma vez finaliza o parágrafo apelando à última instância sentimentalista quando se refere ao
"que fere o orgulho próprio e derruba um sitema íntimo de crença". 
O possível fenômeno, da forma como você expõem, dá margem enorme a questionamentos e isso não ocorre por uma questão
simplista de orgulho ferido, mas sim por falta de constatação que faça com que o nosso diálogo deixe de ter sentido
tal qual o questionamento sobre o sangue que apresentei acima. 
Você apresenta o orgulho científico como o grande vilão de uma possivel constatação e fica uma pergunta sem presposta: 
Onde a himildade do cientista espírita que não se contrapõem ao orgulho do cientista cético fazendo com que o fenõmeno
não seja tão somente crido mas também inquestionavelmente comprovado ? 
É este, André, "o ponto nevrálgico de nosso debate" a falta de produção científica por parte do
Espiritismo Ortodoxo e isso não se produz com lamurias sentimentalistas e chorosas rogando o apoio do ceticismo para dar um veredito final. 
E para não prolongar mais esta mensagem achei muito oportuno o seu exemplo sobre o estudo do sol, pos aqueles que se
propuseram a estuda-lo forma além daquilo o que você cita como exemplo de estudo para a constatação. 
Com certeza não são os que se aprofundam no estudo com os recursos apresentados por você que
"esperneiam, choram ou gritam", pois para justificar algo de natureza científica basta o produto
comprobatório do próprio estudo, da própria pesquisa. 
Um abraço a até a próxima. 
Quarta, 18 de Maio de 2005 - 00:19
 
Sem comentários.
Amigavelmente
 Marcus Valerio XR 
30 de Maio de 2005 
 
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