26 de Outubro

Não pude deixar de contribuir com o debate iniciado com TROPA DE ELITE, por isso, meu texto DROGA DE ELITE faz uma reflexão sobre o fenômeno de mídia que deu um golpe duro na hipócrita campanha anti-pirataria digital, que levantou a questão da culpabilidade pelo tráfico de drogas, e que resulta em toda a discussão sobre a Liberação das mesmas.
18 de Outubro

Assisti ontem ao EXCELENTE filme TROPA DE ELITE, no CINEMA, e minha experiência com esta nova sensação nacional não poderia ser melhor. O filme não só é um espetáculo como protagonizou um dos mais notáveis episódios da história da pirataria digital, tema que em breve irei abordar, novamente, num ensaio. Também estava eu pensando em abordar o assunto desta iniciativa direitista de destruir o mito de Che Guevara, e eis que de repente encontro um texto que fez tudo isso por mim, o magnífico O herói de 'Tropa de Elite' e o Che Guevara da 'Veja', do estupendo jornalista Alon Feuerwerker. FINALMENTE achei um pensador da esquerda que rivaliza com o Olavo de Carvalho da direita. Digo isto, por causa de textos como Este! Uma verdadeira obra prima.
Normalmente eu adoto a política de me recusar a colocar links para blogs, dado a sua instabilidade e estrutura imensamente inferior a um site tradicional. Mas vou ter que abrir uma exceção. Os leitores devem ter notado que recentemente coloquei um link para o site/blog Carta Maior, encabeçado por um arquinimigo do Olavo. Isso ocorreu porque devo admitir que por mais que eu seja um esquerdista progressista ou sei lá que denominação isso mereça, não consigo encontrar um argumentador esquerdista tão brilhante quanto o Olavo, ao menos até agora. Este mesmo texto do Alon, a meu ver, faz uma coisa dificílima, consegue dar uma dura no Olavo, principalmente devido a um de seus últimos, e muito bom, texto Votando no Capitão.
9 de Outubro

Mais um período de inatividade? Na verdade não. Além de estar respondendo mensagens, tenho trabalhado em textos que serão lançados no site ainda este ano. Mas não posso negar que o trabalho e os estudos estão roubando meu tempo. E isso porque ainda não comecei a estudar pra valer para os concursos públicos, atitude que, após o assombroso concurso do TCU, vi que tenho que mudar. Além disso, também estou estudando para a prova de mestrado.
O funcionalismo público deverá ser uma de minhas metas ano que vem, pois há tempos não temos tantos concursos. O governo Lula tem sido excelente nesse ponto, abrindo vagas e mais vagas no setor, para desespero dos neoliberais, defensores do "estado mínimo".
Muito me impressionam as críticas contra a máquina administrativa. Que é grande, é! Que é dispendiosa, é! Além de ser praticamente uma classe social específica, o bureau. Mais detalhes em minha monografia O GOVERNO DOS BUR'R'OS.
Tais críticas só podem não ser hipócritas, se o indivíduo que a faz jamais tiver pensado em ser um funcionário público, caso contrário temos um típico problema de raposa e uvas. Apesar de pesar para o orçamento da união, os críticos do funcionalismo público parecem se esquecer que 50 mil novos servidores não são apenas 50 mil novos nomes em folhas de pagamentos, e nem mesmo 50 mil novos braços para agilizar a máquina administrativa, que ao contrário do que dizem as más línguas, funcionam, e bem!
São também 50 mil pessoas que nunca ficarão desempregadas, e que por tabela, protegerão ao menos o triplo disso da ameaça da exclusão econômica. São no mínimo 150 mil clientes para sustentar empresas privadas, injetando dinheiro na economia e servindo de suporte à nossa estrutura social. Ao criticar a contratação de funcionários tendo em vista apenas o dispêndio econômico, o neoliberal está, como sempre, fazendo pouco caso do fantasma do desemprego, subemprego e condições trabalhistas exploratórias que estão em toda parte. Ignorando o fato de que centenas de milhares de crianças e jovens terão educação e saúde garantida, em geral privada, desafogando os sistemas públicos.
Esquecem-se também, que muitos destes funcionários podem se aventurar livremente na iniciativa privada, sem medo de um eventual desastre, pois podem retomar suas carreiras. Essa segurança incentiva a abertura de empresas que, dando certo, geram mais e mais empregos.
Poderia ser dito muito mais, mas prefiro terminar com a imagem de que o máximo que é possível vislumbrar de um paraíso na Terra em condições similares a atual é uma sociedade onde todos pudessem ser funcionários públicos se o quisessem. Já imaginou? Ninguém teria medo do desemprego, da pobreza, da miséria. Todos poderiam exercer suas atividades preferenciais,
Utópico e delirante, sim. Mas contraste isso com a imagem favorita dos neoliberais ao quererem ver "estados mínimos" em toda parte. Tente imaginar algo equivalente onde todos estejam condenados à 'liberdade' da concorrência, onde o sucesso de alguns é impossível sem o fracasso de outros, e em especial, sem o marasmo da maioria.


Várias correções foram feitas no livro virtual Os Crononautas, ortográficas e gramaticais, bem como foram reescritas algumas frases. Nenhuma mudança essencial, mas o texto está mais apresentável agora.
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