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21 de Junho

Grande noite onde me encontrei com Pepe Escobar e Leonardo Attuch. Aproveitei para autografar meu exemplar do livro Saddam - O Amigo do Brasil, de Attuch.


20 de Junho

Eduardo Moreira, em vídeo intitulado "Não é sorte de Lula! Melhora da economia tem a ver com políticas adotadas" (sem link aqui, quem quiser ver procure) faz uma excelentíssima síntese de quase tudo o que venho dizendo desde sempre. Do tipo que até me tranquiliza, por já ter, após 6 horas de lançamento, 28 mil visualizações, ao passo que o meu Economia "Build-Up" - Vídeo 43, de 5 anos atrás, tem 208!

Embora o dele vá bem além, principalmente demonstrando o quanto a corja midiática e as quadrilhas liberais, capangas dos parasitas do Mercado Financeiro, já retomaram sem qualquer pudor o discurso de que o que está indo bem no atual governo por é sorte, fator internacional favorável, ou, HELLS!!!, o legado dos governos natiocidas anteriores.

Como eu também venho dizendo há quase um ano, toda a perversidade e fraude que nos levaram ao abismo Temerário Bolsoguedista jamais foi abandonada, e já está sendo usada a todo vento. Eu avisei em vários vídeos (inclusos: Guerra, Eleições, Brasil Não Colônia etc. - Vídeo 485 e A Incapacidade de Discernir os Fatos - Vídeo 506 dos que me lembro agora) que apesar de terem se indisposto com o bolsonarismo, a maldita da Globo e sua laia jamais "aprenderia" coisa alguma. Estando prontíssima para fazer tudo de novo e nos levar de volta ao mesmo horror se o Governo Lula se atrever a, como diz o Eduardo, ir mais longe.

E eu não comentaria um vídeo de um canal com mais de 1 milhão de inscritos se realmente não o considerasse tão bom a ponto de deixar o link nos comentários, ao ponto de me identificar tanto que é como se eu mesmo tivesse escrito o roteiro. Me sinto totalmente contemplado, nem há o que comentar.

1 de Junho

SHAZAM - OS DEUSES DEVEM ESTAR "PLUTOS"

Um dos mais criativos títulos de filmes é o da comédia "The Gods Must be Crazy" (1980), e um dos títulos mais despropositados de filmes de super heróis e o deste "Shazam - Fury of The Gods". Primeiro porque antes seriam Deusas, e segundo porque nada há de fúria nem mesmo na mais vilanesca das personagens, que aparenta, no máximo, uma raivinha infantil.

E se tem um clichê na seara dos superpoderes que não tem como dar certo é exatamente a... perda dos superpoderes! Pois após terminar o competente primeiro filme com uma família de heróis que seriam a mais poderosa equipe do mundo, este novo filme se dedica a ir, um a um, arrancando os poderes dos personagens de um modo inacreditavelmente estúpido, para depois entregá-los num apocalipse repleto de monstros.

O primeiro a cair é até compreensível, ainda que depois de outro infame clichê das ambientações de super seres: o de entidades divinas imortais cuja psique é indistinguível da de adolescentes. A mais bem aproveitada personagem do trio de vilãs vai muito bem em seu romance com o mais bem aproveitado personagem do sexteto de heróis até que é revelado quem ela de fato é, tornando a trama completamente incompreensível, como se houvesse alguma necessidade de uma deusa de 6 mil anos se passar por uma estudante secundarista para seduzir um garoto, sabe-se lá... pra quê!

E os clichês não param por aí. É sério mesmo que em pleno 2023 ninguém, nem os adultos da equipe docente da escola, se importam com o fato de bullies agredirem um deficiente físico?!

Mas ok, se o herói perde seus poderes ainda no primeiro 1/4 de filme, ao menos o ator tem a chance de desenvolver o único personagem realmente bom do filme, e ainda ser agraciado com a paixonite incompreensível de uma deusa que o mantêm a salvo. Mas os demais personagens vão sendo derrubados de um modo tão idiota que é mais que merecida "A Fúria dos Críticos", ao menos no Rottem Tomatoes, que deu apenas 49% de aprovação ao filme contra 90% do filme anterior, e só não foram mais inexplicavelmente generosos que o público, que deu 86% para este e 82% para o primeiro, num dos raros casos onde os críticos são mais lúcidos, até porque pelo jeito não sobrou dinheiro para comprá-los.

Metacritic, por sua vez, que tinha dado consistentes 71 / 7.8 para o primeiro filme, agora deu o ainda excessivamente generoso 47 / 5.2, mas que ao menos mantém o mérito da coerência. O Adoro Cinema, que havia dado 3,6 (imprensa) / 4,1 (usuários) / 3,0 (site) para o primeiro filme, ainda deu 2,9 / 3,5 / 3,0 para o atual.

Não consigo compreender tamanha benevolência. Eu não dou notas a filmes, mas se o fizesse, daria a este no máximo 1/3 do que daria ao primeiro

O próprio filme faz questão de deixar claro que, todos os heróis tendo super velocidade, é facílimo para eles arrebatar o cajado das mãos da vilã. Isso é feito umas três vezes sem qualquer dificuldade chegando até a ser frisado que se, como filhas de Atlas, elas tem a resistência do pai, não tem a velocidade de Hermes. Mesmo assim, a maioria dos heróis faz questão de ser alvo fácil sendo desempoderados um a um, e só não foram todos porque o roteiro não o quis, fazendo com que o filme volte, ainda antes do 1/3 final, ao nível da maior parte do primeiro filme, com o agravante de que o herói, mesmo cinco anos depois, está ainda mais infantil do que estava no começo do primeiro filme, apesar de que Billy Batson, já prestes a fazer 18 anos, esteja surpreendentemente maduro!

Não teve quem não notasse isso! Até porque, de forma incompreensível, o filme faz questão de o frisar até nas cenas pós-créditos! E não é por falta de quem cumprisse esse papel no lugar do personagem principal que deveria ter assumido um pouquinho da sabedoria de Salomão, pois ainda restam duas crianças que poderiam assumir o legado mais galhofa que o primeiro filme explorou tão bem, até por não ter uma ameaça muitíssimo mais sinistra desde o começo.

Entendo que o filme seja antes de tudo uma comédia, mas não é possível ser uma comédia de super-heróis sem algum grau de ação minimamente empolgante, e o pouquíssimo que há ocorre só nas brevíssimas lutas entre heróis e vilões antes de serem "nerfados". O que ocorre até com duas das deusas, uma também desempoderada apesar de não ser uma adolescente que os ganhou de graça uns anos antes, e outra, mesmo ainda sendo uma titã, é inexplicavelmente abatida por uma perfuração de ponta de madeira, literalmente, mesmo após resistir incólume a golpes de um ser com a força de Hércules.

E embora, mais uma vez, o filme deixe claro que a vilã restante poderia ser facilmente liquidada pelo herói, que poderia a qualquer momento ter restaurado os poderes de seus companheiros, ainda assim se consuma numa tediosa e escura luta final que cumpre um ritual completamente desnecessário para um "sacrifício" do herói que, diferente da morte do Super Homem que teve que esperar até um próximo filme para ressuscitar, neste caso, foi previsivelmente ressuscitado por, literalmente, uma DeusA ex Machina.

E já que Gal Gadot se prestou a esse... "papel", bem poderia ter aparecido já na primeira sequência onde a heroína não mostra o rosto! Invés daquela gracinha infame com o também inexplicavelmente ressuscitado mago "Dijimon".

Afora uma ou outra coisa interessante, piadinha engraçada ou momentinho relax, Shazam - Fúria dos Deuses é uma decepção tão completa que faz pensar que a degeneração do Universo Cinematográfico da Marvel Fase 4 é tamanha que atinge todos os multiversos, incluindo o de "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" e o do Universo DC. Na verdade, parece até de propósito, para rivalizar com o quase contemporâneo e igualmente intragável Homem-Formiga Quantumania, que ao menos não é um gigantesco comercial de Skittles. (Um meio termo entre jujuba e MM, creio eu.)

E até o comercial é sofrível, pois para se justificar, primeiro brinca com a temática dos unicórnios, para depois fazer um suspense de que entre ciclopes, quimeras e mantícoras, unicórnios seriam na verdade as mais cruéis e temidas feras mitológicas, dando-lhes um tenebroso visual dark, para depois serem domados por uma menininha com Skittles dizendo "prove o sabor do arco-íris" e logo em seguida estarem sendo montados por crianças como se fossem salvar o dia mas, depois... nada! Sumirem de cena!

Quero dizer, somem mesmo! E não desaparecerem junto com os outros monstros no também velho clichê do terrível exército que se desfaz assim que a fonte que os criou é destruída. Já que era para fazer marketing e se referir a automóveis, os Pôneis Malditos da Nissan ou as "cavalinhas" de My Little Pony seriam referências melhores que "Velozes e Furiosos".

Enfim, um inacreditável desperdício de talentos de atrizes veteranas pagas, espero que bem, para mal terem chance de atuar, oportunidades perdidas de lutas épicas entre a Família Marvel e a horda de monstros mitológicos, nenhum aproveitamento do esconderijo dos super-heróis e suas infinitas portas para outros mundos, ou para desenvolver minimamente os personagens, até pelo excesso. Poderiam ao menos ter cortado os pais adotivos que só servem para justificar momentos de pura pieguice numa autêntica disputa para enfurecer o espectador, já tendo que lidar com nove protagonistas e antagonistas.

Até a direção de arte e o figurino dormem no ponto, visto que ninguém parece se importar com o fato do uniforme do herói inexplicavelmente ficar mudando daquele visual do raio luminoso do primeiro Shazam para um aplique dourado metálico fosco sem a menor cerimônia.

Que o filme, diferente de seu antecessor, tenha sido também um retumbante fracasso de bilheteria é uma das poucas coisas boas que se pode dizer a seu respeito. Após o tão empolgante Black Adam, o filme de super-herói mais "Caba-Ômi" já feito, o novo Shazam vem não para uma honrosa despedida, mas para um melancólico funeral do que restava do antigo sonho do Universo Cinematográfico Compartilhado da DC. Este morreu com o fim da era Zack Snyder, pois é simplesmente impossível que James Gunn e seu currículo de Guardiões da Galáxia faça alguma coisa que preste, embora eu ainda tenha alguma esperança no próximo filme do Flash pela chance de que ainda respire algo do Snyderverse.

Sorte minha que não fui vê-lo no cinema. HBO serve pra isso.

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