HIPERGAMIA I
HIPERGAMIA II
HIPERGAMIA III

ATRAÇÃO IMORAL

O FASCÍNIO FEMININO PELOS PROMÍSCUOS E CAFAJESTES

1 Homens, INCLUINDO OS CAFAJESTES, estão (...) à procura de uma mulher que os complete, para poder entregar (...) o seu amor.

2 Cafajeste só é ruim quando não está apaixonado. Porque não há nada melhor do que um belo cafa te amando! (...) ...se o seu cafajeste começa a chegar cedo em casa muitas vezes por semana e ficar acessível demais, (...) Quando mais cedo, menos mimo. Quanto mais acessível, menos sexo na mesa do jantar. Daí exija o seu cafajeste de volta!

3 Tem um jeito irresistível de cafajeste, de safado, que não vale um centavo. (...) bom de cama, com pegada, que não fica de “nhé-nhe-nhé”, que já vai logo “catando” mesmo… Macho Alfa, Pit-boy, Bad boy, Bad guy, Dominante… É esse tipo de homem que mexe com a libido e dá um “p…” tesão! (...) Mesmo prá quem não gosta de violência, uns tapas de um homem desses na cama, no lugar certo e na hora do “vamo vê” faz a gente voltar ao tempo das cavernas com toooodo prazer…

Estas frases, classificadas em ordem decrescente de estupidez, dão uma pequena mostra daquilo que com um mínimo de conhecimento do tema já se sabe, embora seja difícil admitir principalmente pelas mulheres. Muitos se revoltam contra esta realidade, principalmente os homens ditos 'sérios', isto é, os que não se enquadram nesse padrão minoritário e privilegiado que quase monopoliza a atenção feminina.

Mas ao lançar luz sobre um tema, dissipamos mágoas e a simples compreensão permite a serenidade necessária para lidar com a realidade de forma esclarecida, e como fiz em Atração Fatal, que versa mais especificamente sobre os homens perigosos, voltarei aqui à chave da compreensão do fenômeno, que é a HIPERGAMIA Feminina.

HIPERGAMIA é a propensão, quase exclusiva das mulheres, em ser atraídas por uma determinada classe privilegiada de, no caso, homens dominantes e destacados entre os demais. Vejamos 3 tipos:

- Os violentos, frequentemente criminosos, até mesmo ginocidas e infanticidas, que examinei em Hipergamia I - Atração Fatal;

- Os meramente sedutores, encantadores e promíscuos, que são objeto deste texto;

- Os ricos, detentores de poder social e econômico, que serão mais examinados em Hipergamia III - Atração Social.

O termo Hipergamia só agora começa a ser difundido, quase que exclusivamente pelos homens que estão se dando conta de estarem diante de um problema potencialmente destrutivo em termos civilizacionais devido a sua radical incompatibilidade com as conquistas do feminismo, que tem dado pouca NENHUMA ao assunto.

Mulheres não têm culpa de seus instintos hipergâmicos tanto quanto homens não têm culpa de admirarem as mulheres mais belas, por isso, não cabe fazer revanchismo sobre esse tema, como infelizmente já ocorre em grupos identificados como Masculinistas.

É fácil achar no Google textos que soam trágicos pela mágoa profunda de homens educados numa cultura que parece fazê-los acreditar que deveriam ter certo comportamento para conquistar as mulheres, mas concluindo ser isso predominantemente falso.

Cedendo a irresistível generalização, parece-lhes que não são bons modos, respeito, entrega e amor que realmente fazem grande sucesso entre as mulheres, mas frequentemente o contrário, e assim vêem suas amadas lhes ignorarem e se entregarem ao considerados 'piores'.

O irônico é que se nas frases supra citadas encontra-se a ingenuidade brutal, ou hipocrisia, de ignorar que cafajestes JAMAIS SE APAIXONAM REALMENTE, todavia é certo que muitos deles já se apaixonaram, e descobrindo que a receita certa para o sucesso não é o que aprenderam, ao mesmo tempo que aperfeiçoam técnicas de sedução, desenvolvem também desprezo pelo gênero feminino.

Na contra mão de tudo pelo que o feminismo tem lutado, os homens que mais fazem sucesso com as mulheres são geralmente MISÓGINOS!

POLIGAMIA X HIPERGAMIA

Na luta pela igualdade de gêneros ocorreram muitos equívocos. O maior deles, ignorar a profunda determinação biológica da espécie humana em favor da ênfase na determinação cultural. Ambas existem, mas a não ser que se pense num 'espírito' cultural que de repente encarna numa espécie natural, não se pode negar que a cultura foi erguida sobre bases biológicas.

Dentre tais, vejamos dois.

O primeiro declarava que mulheres eram sexualmente menos ativas que homens, e o segundo, já apoiado em mais evidência científica, viria afirmar que elas são tão promíscuas quanto eles.

O fato de hoje dois conceitos contraditórios conviverem simultaneamente dá uma idéia da confusão sobre o tema, mas essa confusão se desfaz quando entendemos que a promiscuidade de ambos os sexos é diferente, em suma:

A promiscuidade MASCULINA tende à POLIGAMIA;
A promiscuidade FEMININA tende à HIPERGAMIA!

Outra forma de dizê-lo é que a promiscuidade dos machos é um fim em si mesmo, sob o ditame biológico de disseminar o máximo possível os seus genes. Enquanto a ocasional promiscuidade das fêmeas é apenas um meio para, sob o ditame biológico, selecionar os melhores genes possíveis para misturar com os seus.

E os melhores são os que forem capazes de se disseminar mais!

QUANTIDADE X QUALIDADE

Embora não haja uma definição precisa de 'VIDA', é fato que ela é essencialmente um fenômeno REPRODUTIVO. Seres vivos são, sobretudo, estruturas autônomas capazes de gerar novas versões de si mesmas. Por isso a capacidade de se replicar tanto em quantidade quanto em persistência é PRIORIDADE VITAL ABSOLUTA.

Nada será mais naturalmente selecionado que a excelência reprodutiva!

Os primeiros seres vivos se multiplicavam gerando clones de si mesmos, muitas vezes imperfeitos, até surgir a reprodução cruzada, onde dois seres trocam entre si parte de seu material genético.

Tal material é apenas um grupo de moléculas que contém o padrão sobre o qual o ser se constrói, e a vida se dividiu entre a entidade masculina, que continha basicamente essa pequenina amostra de DNA, e a feminina, que além da sua amostra continha todas as demais estruturas.

Por isso nos seres sexuados primordiais a fêmea pode ser dezenas, até centenas de vezes, maior que o macho, pois precisa de todo o equipamento vital necessário, enquanto o macho precisa apenas levar seu padrão genético até outra fêmea.

Machos grandes como os da classe mamífera só se tornaram possíveis porque, dispensados de mais de 99% do trabalho reprodutivo, tiveram tempo de sobra para disputar entre si e se tornar cada vez mais eficientes, até chegar na espécie humana, onde o menos de 1% de contribuição que são obrigados à dar a reprodução lhes permite fazer inúmeras outras coisas, das terríveis às maravilhosas.

Como homens e mulheres são uma única espécie cada qual equipado com sua parte sexual, as fêmeas detêm a quase totalidade do aparelho reprodutivo, enquanto os machos detém as sementes.

Os machos que as espalham em maior quantidade serão os beneficiados, enquanto as fêmeas se beneficiam selecionando os genes mais fortes, que são simbolizados pelos machos mais eficientes.

Assim, enquanto para o homem o que mais importa é a quantidade de mulheres que ele consiga fecundar, para a mulher mais interessa selecionar os melhores homens, isto é, aqueles capazes de fecundar o máximo número de mulheres possível!

Assim elas fundem seus genes com os deles, para que seus descendentes tenham maior chance de também os espalharem o máximo possível, e suas descendentes também sejam capazes de selecionar os melhores.

FIDELIDADE

Mas ao macho também interessa fêmeas indisponíveis para os outros machos, diminuindo concorrência de descendentes. Para a fêmea também é interessante que os machos as protejam de possíveis ameaças, devido sua condição vulnerável principalmente durante a gestação e criação dos descendentes.

Surge a tensão, pois ao mesmo tempo que é interessante um macho capaz de inseminar o máximo de fêmeas possível, o que indica qualidade genética, também é interessante um que esteja sempre ao lado dela, ajudando, protegendo-a, enquanto ela se ocupa da mais importante das tarefas.

Mas são coisas evidentemente contraditórias!

Para o macho, o cenário ideal é ter o máximo de fêmeas possível, mas como seu tempo de vida lhe permitiria fecundar apenas umas milhares, ele terá que escolher também as melhores, mais bonitas, pela promessa de qualidade genética. Sendo estas mais disputadas, é interessante também ele afastar outros machos.

Surge o outro dilema:

Disseminar o máximo possível seus genes;

Ou garantir máxima exclusividade das parceiras?

No nível humano masculino, essa tensão em geral se manifesta pelo desejo em ter um relacionamento estável e monogâmico como uma parceira fiel, e ao mesmo tempo querer ter frequentes experiências sexuais adicionais.

Mas voltando ao contexto animal, e todo esse processo é inconsciente e selecionado naturalmente, surge a divisão entre Machos ALFA, os grande reprodutores e demarcadores de território, e os Machos BETA, que irão cooperar na proteção e auxílio às fêmeas, que por sua vez também podem ser divididas entre Fêmeas Alfa e Beta, sendo as Alfas, evidentemente, as mais atraentes, que serão mais ferozmente disputadas pelos Alfas. (Invés da analogia onde mulheres alfa seriam as que tem se destacado socialmente ou tem muitos parceiros, que não faz sentido do ponto de vista biológico.)

Mas a fêmea, principalmente a Alfa, não precisa escolher entre um ou outro, ELA PODE TER OS DOIS. Pode ser fecundada pelo Alfa, seu favorito como reprodutor, e ser auxiliada na criação pelo Beta, seu escolhido para provedor e protetor.

Por outro lado os Alfas também se utilizam dos Betas, pois enquanto tem o privilégio da reprodução, os Betas se encarregam do serviço auxiliador e também do protetor. Basta que os Alfas sejam suficientemente dominantes para reprimir ao máximo as tentativas reprodutivas dos Betas.

Mas é claro que ele jamais poderá fazê-lo totalmente. Como passa muito tempo se ocupando de seu árduo trabalho reprodutivo, sobra oportunidade para os Betas também cruzarem com as fêmeas, caso contrário eles desapareceriam. Mas isso não muda o fato de que as fêmeas se sentem mais atraídas pelos Alfas.

Dos Betas se espera a fidelidade, as virtudes do companheirismo, trabalho, amizade e amor. E no geral, se permite algum sexo em retorno. Exceto pelas fêmeas Beta, que por não interessam muito aos Alfa, são mais acessíveis.

Dos Alfas, nada se cobra, exceto que sejam fecundadas, sendo o objeto do desejo e paixão.

Importante. Isso se aplica aos instintos primitivos, não a nossa consciência. Mais IMPORTANTE, os machos nascem todos Betas, só depois se tornando Alfas, e a grande maioria dos Betas PODEM se tornar Alfas! As fêmeas, por outro lado, são Alfas ou Betas de nascença, ou melhor, assim que sua genética lhes confere a maior ou menor atratividade prevista. Uma Alfa pode decair para Beta, ao perder a beleza, mas uma Beta só pode se tornar uma Alfa em contextos humanos culturais e tecnológicos mais avançados. E IMPORTANTÍSSIMO, os Betas, tanto homens quanto mulheres, são os autores de TODA parte PRODUTIVA da humanidade.

A TRANSFORMAÇÃO

Mesmo chegando ao mundo humano, o maior sonho masculino plausível É TER UM HARÉM! Onde se tem muitas mulheres protegidas de outros homens. Houve muitos ao longo da história, guardados por eunucos, podendo ter MILHARES de mulheres.

Jamais se viu na história e nem mesmo na literatura ou em lendas qualquer coisa parecida por parte das mulheres. Houve muitas rainhas que poderiam tê-lo feito, há muitas romancistas que poderiam sonhar com isso. MAS SIMPLESMENTE NÃO OCORRE!

O maior sonho sexual feminino é o HOMEM SUPERIOR. Capaz de se sobrepor e superar os demais. Que tradicionalmente é o mesmo capaz de ter um harém. O Príncipe Encantado! Que é basicamente um futuro Rei que, mesmo desposando sua Rainha, tem uma horda de concubinas! Isso ocorre porque o interesse feminino por inúmeros parceiros é biologicamente inútil, pois ela não tem como se reproduzir com todos eles.

Dentro de um Harém, o sonho de toda mulher É SER A FAVORITA! Mas mesmo havendo uma que supere as demais em beleza ou encantos, o Homem Alfa jamais ficará preso definitivamente a ela. Ele irá querer variar nem que seja para pior!

Se uma mulher se divide entre mais de uma paixão, é normalmente porque não conseguiu decidir qual deles é o melhor, mas assim que o fizer, ele será o escolhido, ao menos por tempo relativamente longo.

A FIDELIDADE FEMININA é normalmente maior que a masculina, embora temporária, pois tende a existir até que outro Homem Superior lhe chame atenção, superando o anterior, o que pode jamais acontecer. A FIDELIDADE MASCULINA jamais existirá por parte do Alfa, mas sim somente por parte do Beta, que é de fato capaz de se apaixonar perdidamente pela mulher e não ter olhos para outra, o que normalmente não ocorre ao Alfa.

Mas a civilização evoluiu culturalmente, procurando erradicar todas as condutas instáveis, e esta é uma delas, pois sem os Betas a humanidade jamais teria saído do estado primitivo. Por terem mais tempo de sobra, enquanto os Alfas estão ocupados demais com seus deveres reprodutivos, são dos Betas, Mulheres Beta inclusas, todos os avanços que nos trouxeram onde estamos hoje.

E os Alfas são os principais responsáveis pelos crimes e guerras.

Os Betas são a força motriz da civilização, e com isso se tornaram poderosos, cerceando mais e mais as liberdades dos Alfas. Por isso os governantes de hoje não podem ostentar haréns como os do passado. Mas os Homens Alfa jamais deixaram de encantar as mulheres, e se é cada vez mais difícil e inapropriado pertencer a um, resta então um grande sonho feminino.

Transformar um Alfa num Beta.

Assim, a fidelidade será sim exigida, mas a superioridade já terá sido provada, pois ele já teve muitas mulheres. É por isso que se até hoje a simples menção de virgindade ainda pode aumentar muito o apelo de uma jovem, ninguém jamais imaginaria que se declarar virgem aumentaria o apelo de um rapaz!

O mesmo se aplica aos graus maiores ou menores de prévia experiência sexual.

Domesticar o Alfa é o sonho dourado de muitas mulheres, nesse caso, a figura do Cafajeste. Visto que já abordamos a figura do homem agressivo, e deixaremos para depois o outro tipo de homem superior, o rico.

Mas isso dificilmente deixará de ser uma desilusão. Por natureza o Cafajeste não aceita fidelidade. Ele pode até se casar, até mesmo com mulheres menos bonitas, que sejam menos cobiçadas por seus iguais, e porque ninguém mais que ele sabe o quanto a beleza feminina é efêmera.

Ele pode deixar de ser Alfa, mas nesse caso, como diz a ingênua autora da Frase 2 acima, perde todo o encanto. Caso se mantenha Alfa, nesse sentido de cafajeste, ELE JAMAIS SERÁ FIEL!

A GRANDE ILUSÃO

Na realidade, muitos homens parecem nascer sabendo o que atrái as mulheres. Tanto que na mais tenra idade, assim que seus instintos sexuais começam a se manifestar, seu primeiro impulso ao ver moças bonitas é se exibir, impressionar, chamar atenção, fazendo-o realmente ou, por timidez, apenas fantasiando.

Imaginam-se salvando-as de grandes perigos, realizando feitos impressionantes, superando seus rivais e demonstrando talentos. De certo não há homem que, ao ler esse texto, não reconhecerá de imediato o que estou dizendo.

No entanto, assim que vai sendo educado, começa a ser sobrecarregado de conceitos que vão contra esses instintos primários, pregando o amor romântico onipresente em produções midiáticas. Ouvem de suas mães conselhos sobre como se comportar com a moças, e sobretudo ouvem das próprias moças, que também foram educadas nessa atmosfera, esses mesmos preceitos, ainda que elas também, instintivamente, possam sentir o exato contrário.

Essa grande fantasia chega ao ponto de estar sendo denominada pelos críticos como MATRIX.

Na realidade, ela não é uma fantasia e nem está fora da realidade, apenas está restrita a outro nível existencial feminino, no caso, o das mulheres mais velhas.

Na maturidade, a maioria das mulheres tende a aprender por experiência própria que seguir seus instintos primitivos NÃO as leva à felicidade. Se tornam mais exigentes e sensíveis, mais humanas, e mais capazes de pensar a longo prazo, mudando seu enfoque e sua preferência de comportamento masculino.

Tentando prevenir suas filhas de sofrerem, e seus filhos de causarem, essas mesmas desilusões, terminam por aconselhá-las a serem mais maduras desde cedo, querendo lhes transferir por experiência uma maturidade e bom senso que jamais poderiam ter por si próprias.

O problema é que isso nem sempre funciona, principalmente agora, na era da emancipação feminina e das mulheres que estão tomando seu espaço na sociedade. Mesmo internalizando essas idéias, a maioria das mulheres não conseguirá superar seus impulsos primitivos, e toda sua educação e valores morais desabarão de imediato perante a força da natureza, o que constitui somente um pequeno exemplo do quanto a cultura frequentemente perde para a base biológica.

Mas em parte o motivo pelo qual essas mulheres mais maduras desenvolvem esses conceitos também pode ser visto de um modo menos benevolente. Elas tendem a fazê-lo por que já não tem como competir com as mais novas, pois enquanto o apelo sensual geral dos homens aumenta após a juventude, o das mulheres cai rapidamente, e os homens tendem a atingir o máximo de sua desejabilidade justo quando as mulheres já perderam quase totalmente a dela.

Num gráfico grosseiro, poderíamos ilustrar da seguinte forma.

Sendo a principal arma de sedução feminina a beleza e juventude, elas entram na idade reprodutiva já com alto valor. Mas as principais armas dos homens são experiência, técnicas de sedução, bens materiais etc. Seu valor só decairá muito depois, também por terem vida reprodutiva mais longa.

Por isso as mulheres já iniciam a fase reprodutiva como Alfas ou Betas, enquanto os homens saem de um estágio Beta inicial, embora possam subir para Alfa praticamente a qualquer momento.

Uma mulher longeva vive a maior parte de sua vida fora da idade reprodutiva, de cerca de 30 anos, um homem, mesmo longevo, ainda pode passar a maior parte da vida dentro dessa idade, que dura cerca do dobro do tempo.

Então a hipergamia feminina das mulheres maduras se desloca. Deixa de priorizar os promíscuos para dar atenção a um outro tipo de Alfa, o bom provedor, capaz de garantir sobretudo segurança material para os descendentes.

E é claro, também sonhando em domesticá-lo.

Este é o tema de Hipergamia III - Atração Social.

Marcus Valerio XR
11 de Setembro de 2011


1. Essa tolice vem do texto A ROUBADA de depender emocionalmente de um cafajeste. Mas o cafajeste é um homem que já desistiu do amor, em geral após desilusões no início de sua vida afetiva, aprendendo então o caminho certo para o sucesso, que tem como regra primordial NÃO SE APAIXONAR.

2. Os cafajestes também amam! Neste pequenino texto, a autora nem parece se dar conta da contradição em que cai ao dizer que o cafajeste só é ruim se não estiver apaixonado, para depois admitir que se ele estiver, perde a graça!

3. Grosso e com cara de mau – Nós amamos os Bad Boys! Esse é o único destes textos que não está imerso na ilusão de que um cafajeste é um romântico disfarçado. Mas talvez caia em ilusões ainda piores.

Outros textos interessantes podem ser vistos. O despretensioso Elas amam um Cafajeste! parte de uma experiência pessoal chegando a quase todas as conclusões plausíveis sobre o tema. O pequeno Mulheres gostam de cafajestes é divertido ao lembrar da "síndrome do irmãozinho", também conhecido pelo absolutamente mortífero "gosto de você como amigo". Já Os cafajestes e as belas mulheres examina bem a relação direta entre os Homens Alfa e as Mulheres Alfa, as mais bonitas.

Mesmo os cristãos estão de olho nessa questão. Por que as Mulheres Amam os Cafajestes - Conselho Bíblico. Enquanto no texto "Garotos maus" fazem mais sucesso com as mulheres, temos mais um tedioso exemplo de pesquisas científicas que revelam aquilo que todo mundo já sabe. Em Desculpas Falsas que as Mulheres usam pra Justificar a Atração que Elas sentem pelos Cafajestes, temos uma boa mostra de como uma abordagem bem intencionada pode cair numa emotividade que compromete o resultado final, devido a falta de um viés teórico mais desapegado.

Mas o tema tem se expandido espantosamente na web, e mesmo assim, só muito recentemente o conceito de Hipergamia começa a ser utilizado, em geral no contexto dos homens violentos. Um especialmente chocante é O Sexo dos vampiros e a violência – True Blood e a bolha da hipergamia feminina, que ao lado de O Guia do Macho Zeta – Hipergamia feminina, mostram o quanto um tema rico, mesmo quando tratado por autores inteligentes, fica um tanto explosivo devido ao rancor que o sofrimento amoroso masculino, vítima da Hipergamia Feminina, deixa nos homens normais.


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