Reflexões sobre ABORTISMO

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14 de Novembro, 18:37

Sobre a França, não custa repetir.

1 - Quando a taxa reprodutiva de uma sociedade despenca ao ponto de não manter sequer a reposição populacional, ele necessitará inevitavelmente de imigrantes. Do contrário, a economia entra em colapso devido a impossibilidade de uma força de trabalho decrescente manter a estrutura em funcionamento;

2 - Jamais uma população migratória absorve integralmente a cultura da sociedade em que se insere. Ou ela cria algo novo, ou mantém suas tradições que podem conviver pacificamente ou não com a cultura hospedeira;

3 - A soberania cultural será daquela etnia que tiver mais força para impor seus valores. Tanto a força psicológica de determinação, disciplina e comprometimento. Quanto a força numérica da quantidade de indivíduos. E é totalmente trivial que os muçulmanos superam em muito os europeus nativos no primeiro aspecto, e irão superar no segundo pela simples taxa reprodutiva muito mais elevada além da mera migração;

4 - Logo, a não ser que haja uma reação cultural visceral por parte dos franceses, o resultado final será a islamização do país. A única dúvida é se esse processo será mais ou menos pacífico ou marcado por eventos violentos como os da última Sexta-Feira 13, que são evidentemente estimuladas por tensões internacionais e hostilidades militares. E mesmo que não tivéssemos cenário de guerra algum, o processo de substituição cultural continuaria a acontecer;

5 - Mas qualquer reação francesa quer seja com foco na restauração e fortalecimento do Cristianismo, ou por via do Nacionalismo (em geral ambos), exige necessariamente a retomada das taxas reprodutivas e crescimento ou manutenção populacional para que o sistema econômico não dependa mais da imigração;

6 - Portanto, REPRODUÇÃO É A CHAVE! E não há esperança de recuperá-la sem erradicar da sociedade: Abortismo, Ideologia de Gênero, Homossexualismo Militante e todas as demais bandeiras do Feminismo, retomando valores familiares mais tradicionais.

7 - Por fim, a única dúvida que resta é: ou essas ideologias anti reprodutivas são varridas da sociedade francesa pelos próprios franceses, ou o serão mais tardiamente pelo Islã. E quem não é capaz de ver no Feminismo e seus asseclas sinal inequívoco de decadência civilizacional e que só podem resultar na extinção parasitária de sua própria cultura, não tem a menor condição de entender mais nada e merece mesmo se submeter aos futuros Emirados Europeus e ao Califado Global.

OBS: Esse post gerou uma discussão especialmente acirrada no Facebook.

13 de Novembro, 12:01

Há um pressuposto não declarado na discussão sobre Aborto, que embora acometa outras discussões, nesta tem um impacto especial.

Em ambos os lados, é frequente que se esteja no fundo defendendo um interesse pessoal bastante particular, que pode ser estendido aos demais, mas se utilize sempre argumentos paralelos que não tocam diretamente em tal interesse.

Quando defende a liberação do aborto, frequentemente a pessoa o faz apenas porque quer ter ela própria essa opção disponível. Mas disfarça isso alegando motivos de saúde pública, autonomia reprodutiva, demografia etc, mesmo que jamais tenha se preocupado com nada disso fora do tema do aborto.

Evidentemente, no lado oposto temos situação similar. A pessoa que rejeita a liberação frequentemente não tem interesse em tal opção, se disponibilizando a assumir a gestação na ocorrência de uma, mesmo que não planejada. Só que isso é perfeitamente confessável, e se não motivo de orgulho, ao menos seria o cumprimento de uma obrigação.

Em suma, a defesa da liberação do aborto costuma embutir a defesa da não responsabilização pessoal pela possível consequência reprodutiva do ato sexual. E por não querer confessar isso, faz miríades de digressões nas mais diversas direções possíveis.

Mas até esta é perdoável diante de outra motivação muitíssimo mais sinistra. Aquela de fundo misantrópico, que defende o aborto por desprezo generalizado pela vida humana. Enquanto Antinatalistas e Adeptos da Extinção da Humanidade (que sempre são também favoráveis ao aborto) ao menos tem a decência de admitir isso abertamente, dentre os defensores do aborto incondicional, especialmente os Abortistas, costuma haver o mesmo viés anti humano, mas preferem disfarçar isso sob preocupações humanitárias evidentemente hipócritas.

6 de Novembro

O Abortismo é um produto de engenharia social movido pela elite bilionária norte americana, e conta com o apoio massivo das mega corporações, em especial da grande mídia, a começar pela Rede Globo.

Mesmo assim a rejeição da esmagadora maioria dos brasileiros permanece. Quase 80%, segundo pesquisa IBOPE divulgada em 3/9/14. Isso deveria nos deixar, bem como outros latino americanos, orgulhosos de compor O ÚLTIMO BALUARTE mundial de resistência contra uma das ideologias mais perversas já inventadas.

Por isso não adianta por atores globais para defender campanhas abortistas sórdidas que isso em nada ajuda, pelo contrário, aumenta a rejeição, como se pode ver no recente vídeo Meu Corpo, Minhas Regras - Olmo e A Gaivota, que publicado no youtube em 3/11/15 já conta com mais de 410 mil visualizações onde o "Não Gostei" supera o "Gostei" em 8 vezes.

E nem adianta por a culpa em campanhas de repúdio como a do Citizen Go, que até agora não angariou sequer 30 mil assinaturas enquanto as rejeições no vídeo já ultrapassam 40. Mesmo se as debitássemos, o "Não Gostei" ainda seria o dobro.

Tudo bem que nesse caso houveram outros erros paralelos. Atacar frontalmente um dos dogmas centrais do cristianismo, por meio do apontamento de que a gravidez virginal de Maria resulta de um erro de tradução, pode até ser útil para uma discussão teológica. Mas num país com uma maioria de cristãos é apenas estupidez, a não ser quando se segue a evidente cartilha de forjar a rejeição ao aborto com uma postura religiosa de modo mais rígido que os próprios religiosos.

Aliás, não fosse essa bem sucedida associação que constrange grande parte dos não religiosos que sabem que há uma terrível impostura ética no abortismo mas não tem coragem de se expressar para não serem mal interpretados, muito provavelmente a rejeição ao aborto passaria de 90% não importa o quanto abortistas e feministas utilizem todo o aparato midiático, estatal, mega corporativo e político, incluindo a própria ONU, para empestear em massa todos os redutos disponíveis com uma horda interminável de fraudes e mentiras torpes.

E como e não bastasse tudo isso, ainda há um oportunista canalha como Eduardo Cunha que se elege em cima dessa rejeição para depois colocar em primeiro lugar a Constitucionalização do Financiamento Privado de Campanha e a Liberação Irrestrita da Terceirização no Serviço Público (que servem às mesmas elites financeiras que sustentam o Abortismo) muito antes das medidas conservadoras pelas quais ele foi eleito. E agora que obteve um tempinho para conseguir dedicar-lhe atenção, correu o risco de ser chutado pra fora do cargo antes de conseguí-lo, pelas mesmas forças que se aproveitaram de seu trabalho sujo na câmara e agora não tem mais interesse algum naquilo que o seu eleitorado de fato quer ver implementado.

Por sinal o vídeo em questão foi em resposta à rejeição da mensagem central do documentário abortista O Olmo e a Gaivota, que como pode ser visto nesta matéria parece ser um libelo anti maternidade, onde o feto é visto como um invasor parasita e gravidez como uma tragédia terminal, afinal, até um papel numa peça de teatro vale mais que a vida humana.

15 de Outubro, 01:00

Leia o brevíssimo texto: Vídeo de novo protesto violento de feministas na Argentina

O vídeo em si.

13 de Setembro

Estranho ver intelectuais conservadores e admiradores dos filósofos antigos, bradarem sua ojeriza especificamente contra a filosofia Moderna e Contemporânea em sua defesa da família e dos costumes. A idéia de revolucionar por completo a sociedade incluindo a abolição da instituição familiar, e a delegação da criação para o Estado não é originária do odiadíssimo Marx, mas sim de Platão.

Foi no Livro V de 'A República' que Platão defende a completa igualdade social entre homens e mulheres afora as questões fisiológicas, enviando-as inclusive para guerras e serviços mais perigosos. Propõe a completa abolição não apenas das famílias, mas de qualquer forma de laço afetivo entre os genitores, inclusive as mães, e seu filhos, enviando-os logo após o nascer para creches estatais onde seriam educados coletivamente. Todas as atividades públicas e privadas seriam socializadas e somente os que se destacassem na arte da guerra ou em alguma habilidade específica valiosa poderiam ter um status social mais abastado, cujos bens evidentemente não seriam transmitido por herança a seus descendentes.

Atualmente ainda há quem defenda essa utopia, mas o estranho mesmo é ver feministas fazê-lo ao mesmo tempo que se arvoram de defensoras dos direitos da mulheres. Ocorre que o laço afetivo entre mães e filhos é o fundamento biológico da família, assim como o laço de responsabilidade paternal é o fundamento social. A eliminação da instituição Patriarcal poderia até destruir o papel do pai, mas nenhuma engenharia social permitiria eliminar o laço afetivo instintivo entre mães e filhos, ainda que o Feminismo venha tentando fazer as duas coisas há meio século.

Para que algum modelo social funcionasse em modo similar ao platônico, as mulheres teriam que estar disponíveis a engravidar e passar por todo o processo gestacional, para depois entregar o bebê para a tutela estatal para jamais voltar a vê-lo, ou saber quem ele é.

Mas é possível imaginar que mulher seria voluntária a isso?! A maioria delas iria preferir jamais engravidar ou abortar caso engravidasse, visto que é justo a perspectiva de ser mãe o principal motivador da maternidade, bem como o laço afetivo que se forma já na gestação um dos maiores compensadores dos incômodos do encargo da gravidez. Destruir esse laço logo após o parto soa de uma crueldade grotesca.

A única forma de mulheres serem voluntárias a isso seria transformá-las em parideiras profissionais, remuneradas generosamente pelo trabalho de reproduzir. Mas até isso é difícil de imaginar a não ser para quem crê no delírio de que todo o fundamento psicológico humano é socialmente construído. Sem contar que por si só esse fato já tornaria a própria noção de igualdade entre os sexos absurda.

Por fim, a tecnologia poderia ser usada para compensar uma série de obstáculos por meio do Transhumanismo. Mas não só ainda estamos muito longe disso (no mínimo um século para que tal empreitada fosse amplamente viável) bem como sabemos muito bem que há enormes forças psicossociais que se opõem a qualquer iniciativa do tipo. O mínimo que se esperaria seria uma divisão da sociedade entre os adeptos da reprodução artificial e os que se manteriam fiéis ao processo natural, que só poderiam ser eliminados por meio de uma opressiva revolução cultural.

Na verdade é mais ou menos o que forças neoesquerdistas tem tentado fazer há meio século, rumo a um projeto transhumano de longo prazo. O próprio advento de famílias homoafetivas cumpre um papel relativo a demanda por reprodução artificial, bem como a cruzada anti patriarcal e o Abortismo (que visa fundamentalmente destruir os impulsos maternais) assim como o radicalismo esquizofrênico com relação a igualdade de gêneros, tem sido tendências notáveis de nossa civilização ocidental contemporânea.

Não fosse o fato de entrarem em conflito não somente contra a própria realidade natural bem como contra a força de instituições sociais milenares, ainda acabam entrando em conflito entre si uma vez que o objetivo intrínseco dessa cruzada não pode ser amplamente declarado, que é a destruição da família conforme sugerido por Marx 2200 anos após Platão, não como objetivo por si, mas como consequência da abolição da Propriedade Privada e por conseguinte da herança.

E esse conflito interno é especialmente agravado por que os esquerdistas tradicionais radicais que o defendem francamente tem propósitos absolutamente opostos aos das oligarquias bilionárias que discretamente financiam os projeto da nova esquerda. Os primeiros visam eliminar qualquer forma de acúmulo de riqueza e de dinastia, enquanto os segundos visam maximizá-las ao extremo para si próprios enquanto as destroem no restante da sociedade, com a diferença de saberem que objetivo final dos esquerdistas originários é nada menos que impossível.

28 de Julho

Traduzo aqui trecho do resumo de um estudo científico recente.

A RELIGIOSIDADE É ADAPTATIVA

Observações chave sobre Religiosidade e Fertilidade

Religiosidade (definida como um comportamento direcionado a agentes sobrenaturais) é hoje claramente adaptativa: Membros de comunidades religiosas competitivas estão construindo famílias mais fortes com mais descendentes ao redor do mundo que seus vizinhos seculares de mesmos níveis educacionais e financeiros. Isso é observável em estudos empíricos, em censos globais, bem como em estudos de caso (i.e. Amish, Huteritas, Mormons, Judeus Ortodoxos). Em contraste, populações não religiosas e aquelas comunidades religiosas que não formam e sustentam famílias, inevitavelmente sucumbem à evolução cultural (i.e. politeísmo grego e romano tardios, grupos Gnósticos, Shakers) e são substituídos por competidores demográficos religiosos bem sucedidos. Mas em afiado contraste empírico, NÃO ACHAMOS UMA ÚNICA COMUNIDADE, MOVIMENTO OU POPULAÇÃO NÃO-RELIGIOSA CAPAZ DE OBTER AO MENOS A TAXA MÍNIMA DE MANUTENÇÃO (duas crianças por mulher) por um século!

www.blume-religionswissenschaft.de/english/wrrr.html

20 de Julho

Desde 2002 venho levantando a hipótese de que a cultura humana sofre de um bloqueio que dificulta, quase impossibilita, seu raciocínio no que se refere a questões populacionais. São poucos os que conseguem lidar com fatos absolutamente evidentes como o crescimento excessivo de uma população anunciando colapsos ambientais que terminam resultando em Guerra, Fome ou Peste, sempre levando à Morte, que termina sendo o mais eficaz contentor populacional.

Elevei tal hipótese a nível de uma tese sustentável quando percebei que ocorre a mesmíssima cegueira diante do movimento contrário, quando a população declina anunciando crises econômicas ou mesmo a extinção da sociedade, com a diferença de que isso é problema quase que exclusivamente contemporâneo sobre o qual não temos experiência praticamente alguma.

Se for desenvolver uma teoria mais elaborada não faltará material fresco, a exemplo da reportagem Alemanha desbanca Japão e passa a ter menor taxa de natalidade do mundo". (Vide artigo original na BBC).

Logo no começo, lê-se: "Na pesquisa, os autores alertam sobre os efeitos da redução da população em idade ativa" E logo em seguida: "Eles afirmam que a maior participação das mulheres na força de trabalho poderia ser a chave para o futuro econômico do país."

Eu demonstraria minha estupefação com CAIXA ALTA ou emoticons se não já soubesse que a maioria não será capaz de ver imediatamente a absurda estupidez dessa afirmação, graças ao inominado bloqueio cognitivo que ainda preciso investigar melhor, afora falta de informações histórico demográficas.

Explico: O crescimento de uma população se dá na razão da taxa de fertilidade em relação a de mortalidade, afora fenômenos migratórios. O que fez a população historicamente crescer foi a progressiva redução da taxa de mortalidade, até que a contemporaneidade viria a desenvolver sofisticados métodos contraceptivos ou abortivos (que deveriam ser inclusos nas taxas de mortalidade visto que a fertilização ocorreu, mas o nascimento foi impedido pela morte do feto).

Com uma medicina avançada, a mortalidade caiu tanto que somente uma redução contraceptiva conseguiria evitar um colapso populacional precoce, e o fez com tanta eficiência que terminou invertendo o crescimento. Assim, a não ser que alguém ache que aumentar a mortalidade é uma boa ideia (abortistas pensam exatamente isso), a ÚNICA forma de fazer a população crescer é aumentando as taxas de fertilidade!

E se o encargo mais imediato disso se dá sobre as mulheres, não há como escapar da conclusão de que AS MULHERES PRECISAM TER MAIS FILHOS!!! (Difícil resistir a tentação de xingar o imbecil que não é capaz de entender isso!) Ao menos Angela Merkel parece ter entendido, visto estar promovendo uma campanha para incentivar a maternidade, apesar dela própria nunca ter tido filhos e não criar nem cachorro.

Só que a história também nos mostra claramente que há uma relação inversa entre a taxa de fertilidade e a participação feminina no mercado de trabalho, pelo fato ÓBVIO de que ao menos para mulheres em sociedades mais desenvolvidas, o principal inibidor da fertilidade é estar no mercado de trabalho! A outra é o fato de não ter um casamento estável, principalmente com um parceiro bem estabelecido financeiramente, mas o investimento bilionário de elites financeiras dos EUA em destruir a instituição familiar tradicional ao longo de mais de meio século foi efetivo demais para que reverter tal quadro seja viável em qualquer prazo prático.

Num país onde mais de 70% das mulheres economicamente ativas estão empregadas (praticamente o mesmo que homens)*, não fosse o supracitado bloqueio cognitivo, que tipo de impropério mereceria o cretino que faz uma afirmação daquelas? E não foi um lapso, pois ao final do artigo repete: "E mais mulheres teriam de se juntar à população economicamente ativa para evitar problemas no futuro." O que de fato aliviaria um pouco o problema nas próximas duas ou 3 décadas, agravando-o letalmente nas posteriores. *(Sem contar ser a mesma maior no caso dos "mini-jobs")

A mente sã diria que deveria-se transferir mulheres da produção para a reprodução, e compensar as vagas no mercado de trabalho aumentando a empregabilidade masculina ao máximo possível, pois levar vida doméstica enquanto a esposa trabalha não fará os homens engravidarem!

Mas quem tem estado de olho nas políticas da União Européia sabe que parece ser muito claro o objetivo de substituir a população nativa pela imigrante, em especial islâmica. E considerando que o mesmo autor das citadas afirmações também incentiva a imigração como solução, essa sim eficaz, para o problema, fica difícil fugir da impressão de que não se trata de burrice, e sim malícia mesmo.

Se bem que a Alemanha é o país mais populoso da UE, com mais de 82 milhões de habitantes, o que é um dos fatores determinantes de sua exemplar produção econômica. (É impossível ser uma das maiores economias mundiais sem uma população grande.) Mas está em quarto lugar em densidade demográfica local, e em posição 55 no ranking global, estando isso longe de ser um problema.

E é bom também para nos fazer lembrar que a ideia de que guerra seja um processo realmente eficaz de contenção populacional não merece crédito.

20 de Maio

Fãs Ameaçam Abandonar GAME OF THRONES Caso Persistam Cenas de Violência Contra A Mulher

Começo a gostar da piada de que é tudo culpa do movimento anti manicomial, pois a única atitude sensata com relação a esse tipo de gente seria a internação num hospício! Não fosse o fato de estarmos falando de pessoas em cargos políticos e empresariais elevados.

Assassinato em massa, chacina, decapitação, mutilação, tortura, castração e etc contra homens NÃO TEM PROBLEMA ALGUM! Até mesmo crianças jogadas da janela ou queimadas, ou bebês serem abandonados na neve TAMBÉM ESTÁ OK.

Mas estupro de mulheres PRIVILEGIADAS (rainhas e princesas) por seus próprios maridos ou amantes onde sequer houve qualquer tipo de sequela física, ISSO NÃO PODE!!! Mesmo numa série de ficção onde o ato sequer está sendo bem visto, pelo contrário, sobrando críticas aos estupros que são perfeitamente análogos aos que sempre ocorreram na realidade!

Isso é o resultado da psicopatologia social chamada Feminismo, em especial seu subproduto, o Estuprismo.

Mais informações em Desisto de Game of Thrones, diz Senadora dos EUA após Polêmica.

Game of Thrones é uma série cujo alto grau de violência, compatível com a ambientação fantástica estilo "medieval", é muito realista, sendo uma retratação bastante coerente de como seria um mundo como aquele.

Entre cenas horrendas de mutilação, tortura e castração de homens, tivemos uma onde uma mulher grávida foi esfaqueada no ventre, com o objetivo deliberado de abortar o herdeiro do Rei do Norte. Nem isso gerou qualquer comoção notável. (Muito menos de defensores obstinados do aborto).

Diante disso, ver pessoas que se chocam com cenas NÃO EXPLICITAS de estupro, (que na ambientação da série tal como em quase toda a história humana nem sequer eram crimes por serem dentro do matrimônio) a ponto de achar que a série merece um boicote, não pode ter outro nome do que INSANIDADE! E isso sendo benevolente.

Neste texto também vemos a senadora chamar de estúpida a cena de combate entre Jamie Lannister e Broon contra um grupo de garotas que tinham como objetivo assassinar uma jovem inocente. Também achei a cena ruim, visto que moças esmirradinhas lutam de igual pra igual contra guerreiros altamente habilidosos, e sem sofrer sequer um arranhão, algo inédito em qualquer das cenas de combate da série.

Mas pode apostar que não foi isso que incomodou a senadora.

10 de Maio

Neste Dia das Mães, atentemos que: Na Maternidade, reside o fundamento da Ética!

Que soe estranha essa colocação, mas a sustento do mesmo modo como sustentei minha Tese de Mestrado, onde desenvolvi uma Ética essencialmente baseada no sentimento de Empatia. Ideia que tem ganhado crescente atenção devido a descobertas científicas em biologia comportamental.

Chegou-se a batizar a substância Ocitocina como o "hormônio do amor", "da amizade", "altruísmo" etc, pois ela nos predispõe a um sentimento de ligação com os outros, nos levando a compartilhar seus sentimentos e nos colocar no lugar deles.

Quem se harmoniza com o próximo não tem como querer fazer-lhe mal. Nisso reside a Regra de Ouro: "Não fazer a outros o que não gostaria que fizessem a você." Todo sistema ético, não importa se baseado em Utilidade, Dever ou Virtude, de um modo ou de outro pode ser reduzido a essa regra de harmonização interpessoal.

E a produção de ocitocina nos humanos é especialmente notável durante o período final da gravidez e a amamentação. É o hormônio que intensifica o laço sentimental entre mãe e bebê, mas que está presente também em homens, visto que os gêneros compartilham os mesmos hormônios, ainda que em proporções diferentes.

Várias experiências já mostraram que administrar ocitocina torna pessoas mais amigáveis e menos propensas a prejudicar os outros, o que é um maravilhoso efeito decorrente de um hormônio cuja história evolutiva selecionou o amor das mães por seus bebês.

Ou seja, o mecanismo biológico que permitiu o sucesso reprodutivo da espécie humana, por meio do fortalecimento do sentimento maternal, é o mesmo que fundamenta o sentimento de Empatia, base de toda a Ética, que só posteriormente é racionalizado em disciplinas filosóficas e tradições jurídicas.

Nesse ponto reside um dos grande perigos do Abortismo, cuja função é banalizar o aborto e minimizar a propensão feminina à maternidade até o ponto do total desprezo pelo ser que cresce em seu ventre.

Quando não apenas se remove qualquer ônus moral, jurídico, ético e mesmo econômico contra o ato de abortar, quando ainda por cima se tenta desumanizar o ser ao qual o sentimento de empatia primordial se dirige, e quando se chega ao ponto de associar o aborto a um ato de empoderamento necessário para a realização pessoal de alguém, temos um ataque ao que há de mais precioso na tradição cultural humana, que é o fundamento sentimental sobre o qual a ética se sustenta.

Não se pode lesar isso sem consequências graves, e por isso os países mais abortistas multiplicam seus índices de suicídio e depressão mesmo quando são altamente desenvolvidos, e caminham em marcha lenta para a extinção de sua população, cultura e tradições.

Por isso resistir ao Abortismo não é uma simples defesa da vida intrauterina, é uma defesa da humanidade. Não existe desvalorização maior do ser humano do que atacar na base o sentimento maternal, que precisa ser erradicado para que uma mulher se disponha a abortar e se recuse a experiência sem a qual a própria espécie humana desapareceria.

Se recuse a ser uma Mãe, que é o que homenageamos hoje.

Feliz Dia das Mães.

10 de Fevereiro 16:45

Diante da eleição de EDUARDO CUNHA para a presidência da CÂMARA DOS DEPUTADOS, vejo consolidada na sua forma mais evidente o quanto as Elites Financeiras já colocaram a Esquerda e a população em geral no bolso, conseguindo driblar com genial maestria os interesses da nação para satisfazer apenas os seus próprios, manipulando o povo e o Legislativo habilmente.

E para saber se é o seu caso estar nesse alienada condição, dê uma lida neste já antigo (2011) mas perfeitamente atual texto.

Agora veja se você percebe a mesmíssima manipulação nas próprias declarações de Eduardo Cunha de que não deixará que se vote:

1 - Regulação da Mídia e Financiamento Público de campanhas eleitoras;

2 - Aborto e Casamento Homossexual.

Os dois primeiros são de total interesse da população e total desinteresse das elites econômicas. Seria a quebra dos virtuais monopólios da Globo, SBT, Band etc, bem como daria um golpe severo no poder financeiro sobre a classe política, e contra a gênese primária da grande corrupção, que é o Financiamento Privado.

Mas a popularidade de Eduardos Cunhas, Bolsonaros, Marcos Felicianos, e evangélicos e conservadores em geral, NADA TEM A VER com a defesa desses interesses elitistas, e TUDO A VER com a aversão que a maioria da população tem contra essas bizarrices da Nova Esquerda, como Feminismo, Movimento LGBTT, Liberação de Drogas e principalmente ABORTISMO! Que praticamente substituíram a pauta daquela tradição política ideológica que deveria estar preocupada com direitos dos trabalhadores, combate a desigualdade e diminuição dos privilégios das Elites Milionárias.

E TODAS ESSAS PAUTAS de completo desinteresse da população FORAM CRIADAS E SÃO FINANCIADAS POR ESSAS MESMAS ELITES!!!

Ou seja. Aqueles que não suportam que os temas do Item 1 acima sejam votados, conseguiram corromper a esquerda financiando os temas do Item 2, para que contra elas a população se revolte e acabe votando em políticos que são contrários ao Item 2, mas acabarão votando também contra o Item 1!

Para ficar num único mas O MAIS relevante exemplo, temos a Rede GLOBO, que tem total ojeriza ao Item 1, e é ao mesmo tempo A MAIOR incentivadora dos temas do Item 2!

12 de Janeiro

Muitos ateus conhecem essa famosa passagem de Richard Dawkins que chegou a ser usada como uma espécie de oração. “Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz o dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso DNA excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos… Nós, uns poucos privilegiados que ganharam na loteria do nascimento, contrariando todas as probabilidades, como nos atrevemos a choramingar por causa do retorno inevitável àquele estado anterior, do qual a enorme maioria jamais nem saiu?”Richard Dawkins

Some isso a um comentário no post Pro-Life Without God, que traduzo aqui. "Eu sou um cristão, no entanto, eu sempre senti basicamente a mesma coisa que foi apresentada neste artigo. Minha perspectiva religiosa é uma porção muito pequena de porque o aborto é imoral em meu pensamento. Na realidade, eu diria que o aborto deveria ser mais combatido pelos ateístas pois você está destruindo a única chance de alguém viver. Se alguém nunca mais vai existir de novo, você não deveria proteger a vida ainda mais? A vida é preciosa, e isso por si só deveria tornar o aborto impensável." John Curry

Eu mesmo nunca tinha pensado dessa forma, e adiciono isso ao que vivo dizendo a respeito de que invocar autoridade religiosa para reprovar o aborto. "A Bíblia não apresenta restrição ao aborto, havendo até uma passagem que sugere que "um aborto pode ser melhor que um homem" em Eclesiastes [6:3], bem como Jó [3] proclama as vantagens de um aborto sobre uma vida miserável. O Islã o permite num grau de tolerância ainda maior do que o de nossa legislação. A própria Igreja Católica só chegou a uma posição definida sobre o tema há poucos séculos, não sendo poucos os teólogos que autorizavam a prática até 3 ou 4 meses, pela idéia de que alma só entrava no corpo a partir desta fase da gestação."

Obtenho então como resultado que o combate ao Abortismo pela via religiosa é absolutamente inadequado, e que talvez seja um dos motivos da vitória quase total do mesmo em quase toda parte.

Marcus Valerio XR

2015

O Que Penso sobre o Aborto
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ENSAIOS

MONOGRAFIAS
O Argumento Decisivo
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Simbolismo do Aborto