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2 0 2 5Agora que está claro que o novo Superman não irá chegar perto sequer da bilheteria de Liga da Justiça (2017)1, só resta aos DeceptiGunns, além de esquecer que um dia falaram em bilhão+, dizer que U$ 500 milhões é oficialmente um sucesso, apesar de não chegar sequer no BreakEven, o mínimo que o filme precisa ter para compensar os custos de produção e marketing, e apesar de considerarem os U$ 658 milhões de Liga da Justiça um fracasso. Mas um dos argumentos aos quais se agarraram, proferido há tempos por um tal John Campea, até merece uma análise mais séria. Em um vídeo intitulado "Why Superman Never Needed To Break Even And Was Never Going To Make A Billion", ele basicamente argumenta que tudo o que o filme precisa é estabelecer um novo universo e apagar o "estrago" feito pelo universo anterior. E assim, cita o exemplo de Batman Begins (2005), que também não teve uma grande bilheteria (U$ 373m), mas cumpriu o papel de "apagar" os quatro filmes anteriores, de 1989 a 1997, estabelecendo seu novo "universo" para, só então, fazer real sucesso com Batman - The Dark Knight (2008), que, este sim, faturou mais de um bilhão. Para quem está disposto a crer em qualquer mentira desavergonhada para negar o óbvio, esse argumento parece mesmo excelente, mas apesar de estar anos-luz à frente da média dos DeceptiGunns, ainda está longe de sequer ser bom. ![]() 1° porque Batman Begins efetivamente bateu não só a bilheteria do último filme da franquia anterior, Batman & Robin (1997), que havia feito U$ 238m, sendo o pior resultado dentre os 4 primeiros filmes. Mas o atual Superman, como dito, não fez o mesmo com Liga da Justiça, e em ambos os casos os filmes distam em oito anos. Na verdade, Batman Begins só não bateu a bilheteria de Batman - The Movie (1989), de U$ 411,6 millhões. Ou seja, foi melhor que os três filmes anteriores do personagem. E detalhe, essa situação se mantém mesmo atualizando os valores pela inflação. Da mesma forma, o novo Superman também não bateu as bilheterias de Homem de Aço (2013) nem Batman Vs Superman (2016), respectivamente U$ 668 e 876,6 milhões, que são as outras das três edições anteriores do personagem1. E se corrigirmos pela inflação, a situação piora muito para o novo filme. Mas até aqui, isso tudo beira a irrelevância comparado ao 2° ponto, que explica a dinâmica destas bilheterias. A questão é que o novo Batman da época foi universalmente celebrado pela totalidade do público. Mesmo os que gostavam dos filmes anteriores abraçaram entusiasmados a nova proposta, que, por sinal, foi na absoluta contramão da proposta do novo Superman, que é muito mais parecido com o estilo galhofa de Batman Forever (1995), com Val Kilmer, e Batman & Robin (1997), com George Clooney, do que com o estilo sombrio e sério de Batman Begins (2005) e seus sucessores The Dark Knight (2008) e The Dark Knight Rises (2012), ou, para resumir, a trilogia Christopher Nolan, com Cristian Bale no papel principal. Mesmo os dois primeiros filmes de Tim Burton, Batman (1989) e Batman Returns (1992), ainda que no estilo... Tim Burton, estavam longe de ter a seriedade dos filmes de Nolan. Os outros dois então, estavam mais para a série de TV de 1966-68 com Adam West! Ou seja, grande, talvez a maior parte, do sucesso da trilogia Nolan se deveu justamente por abandonar o estilo mais colorido e infantilizado anterior, e o novo Superman faz o exato contrário, abandonando o estilo mais sombrio e sério de Zack Snyder. E justamente por isso, e cá entramos no 3° ponto, ninguém estava interessado em preservar os 4 filmes anteriores que simplesmente se esgotaram por si mesmos, ao passo que agora, os filmes anteriores, especialmente os considerados como integrantes do Snyderverso, possuem uma legião de fãs indignados com a canalhice que o próprio estúdio, a Warner Brothers, fez com o universo que estava indo muito bem até ser deliberadamente sabotado por dentro2, e a imensa maioria desses fãs detesta o novo Superman, não pagou para vê-lo nos cinemas, e ainda faz campanha contra! E tem excelentes motivos para tal, até porque setores do próprio estúdio, alinhados à quase totalidade da crítica profissional e uma legião de detratores ataca o Snyderverso desde sempre, sendo aliás, o novo filme, nada mais que um subproduto deste ataque, que nada menos que espelha uma semi-consciente polarização ideológica que intersecciona de modo um tanto inusitado a polarização política atual. ![]() Nada disso havia no contexto anterior, de modo que obstáculo algum se pôs no caminho do sucesso da trilogia de Nolan, que, no entanto, não engendrou exatamente um universo. Agora, por outro lado, tudo se coloca contra a nova (segunda ou terceira) tentativa de reboot do Universo DC nos cinemas, com alta probabilidade de qualquer filme vindouro não ter destino melhor que o atual filme. E... por favor, é sério que alguém está mesmo pensando em colocar o Superhomem de David Corenswet ao lado do Batman de Robert Pattinson?! Alguém consegue imaginar o bem sucedido The Batman (2022)3, que fez U$ 772m, e é bem mais próximo do estupendo Coringa (2019), que passou de um bilhão, se passando no mesmo universo do novo Superman?!
Mas, nem tudo está perdido. Os DeceptiGunns ainda podem contar com seu exército de macacos interdimensionais que, se não foram suficientes para convencer o mundo a dar dinheiro para seu filme, ainda podem curtir sua luta contra a fã base de Snyder e inventar todos os dias mil e uma novas insanidades para fingir ser mais do que um besteirol o filme do diretor que, se não está na "Lista de Epstein", deve ter, à época, ficado bem chateado.
1. Vale lembrar que o filme Liga da Justiça (2017) exibido nos cinemas é apenas parcialmente de Zack Snyder, devido ao problema pessoal que o afastou da produção e da estúpida decisão do estúdio de desfigurar radicalmente sua visão dando um direcionamento deliberadamente mais "Marvel", excetuado por Joss Whedon, o que resultou no menos bem sucedido dos filmes que contém o Super-Homem como um dos personagens principais. Alguns até o chamam de Josstice League, e apesar de ainda ser um material bem superior a muito do que veio depois, o atual Superman incluso, está longe da absolutamente fabulosa versão de Snyder que foi liberada apenas em 2021.
2. Que o Snyderverso estava sendo muitíssimo bem sucedido é algo dito pelos números de bilheteria, como mostrei em 15 de Junho, Superando inclusive a maioria dos filmes da Marvel, ainda assim a WB Studios decidiu deliberadamente derrubá-la, com resultados catastróficos, sendo os filmes já sob influência de James Gunn justamente os piores. Mas não é de hoje que digo que os estúdios de Hollywood estão menos interessados em lucro do que em pregação ideológica, estando dispostos a amargas prejuízos bilionários para impulsionar sua agenda. O Gunnverse segue exatamente esse propósito, por isso não me surpreenderei se continuar sendo mantido mesmo com um flop atrás do outro.
3. Comentei The Batman em vídeo, onde também comentei outros filmes do personagem. Aliás, de todos os filmes do DCEU, o único que nunca comentei nem em vídeo nem em texto foi o Besouro Azul.
Meu comentário no vídeo em questão.
![]() Também é bom lembrar que Superman teve o melhor cenário possível para maximizar sua bilheteria: foi lançado durante as férias (de verão no hemisfério norte), teve uma distância confortável, de duas semanas, de outros blockbusters, (Jurrasic World antes e Fantastic Four depois). E contou com uma das mais mais intensas campanhas de marketing da história, com direito a trailers massivamente divulgados e publicidade física na forma de instalações nababescas em grandes cidades do mundo. E tal marketing é provavelmente bem maior do que o divulgado, visto que envolve impulsionamento de inúmeros canais no YouTube e páginas em redes sociais que não só se dedicam a elogiar o filme, a maioria repetindo mecanicamente os mesmos chavões desde o começo, como ainda mais promovendo hordas de ataques ao Snyderverso. Não há um dia que não saiam dezenas de novos vídeos mais preocupados em atacar as versões anteriores que defender a nova. Isso sem contar bots, é claro, visto ser possível notar frases curtas pardronizadas sendo repetidas em massa por milhares de perfis fake. Se este filme tivesse tido um marketing apenas normal, e não tivesse recebido uma janela de lançamento privilegiada, provavelmente teria sido um flop tão ou mais catastrófico que as últimas edições do DCU. O negócio tá feio mesmo! A polarização se consolidou! Quem se derreteu de amores pelo novo Superman (ex-Legacy) ficou frio com o novo Fantastic 4 - First Steps, e vice-versa. E é fácil entender por quê. ![]() Tudo aquilo que foi prometido para um: a esperança, a resgate da essência, fidelidade ao material original, admiração popular pelo herói etc, só existe em Superman na cabeça do público, mas em Quarteto Fantástico de fato está lá! Chega a ser impressionante como os rasgados elogios à ideia de um filme que jamais se materializou na obra de James Gunn, se encaixam perfeitamente aos 4 Fantásticos (como se dizia no meu tempo). Faça o teste: pegue uma crítica deslumbrada sem spoilers e genérica sobre Superman e mude o nome. Invés de ver um super-herói ser humilhado, espancado e incapaz de vencer suas próprias lutas, mas chamar isso de "esperança", em F4 você tem esperança real! Primeiro por ser um filme verdadeiramente família, que possui um toque infantil, mas também um tom sério e tenso que no entanto passa desapercebido por crianças. Ao passo que James Gunn faz um filme "infantilóide", isto é, se o roteiro e argumento são tão infantis quanto o próprio cachorrinho, o filme é repleto de piadas inadequadas e cenas que nenhum adulto gosta que seus filhos vejam. Segundo porque F4 introduz o tema ABSOLUTAMENTE INÉDITO da maternidade no ramo dos super-heróis, e de forma sublime! Ao passo que com o novo Superman temos que aguentar o "pai postiço de pet", a temática familiar aqui é totalmente relevante para a história. PELA PRIMEIRA VEZ no gênero, veremos uma super-heroína grávida em ação! Esperança é, por essência, "esperar" pelo melhor, e isso não pode ser feito sem a afirmação do futuro, e nada representa melhor isso que apostar no futuro da vida, o que se vê no filme. E terceiro, porque na perspectiva de uma aniquilação da humanidade perante uma ameaça cósmica, a população acredita nos heróis que partem para a missão e o mundo se mobiliza em função disso. Mesmo passando por momento onde o público questiona o Quarteto Fantástico numa virada de opinião análoga à que se vê em Superman, que porém, é superada num diálogo franco, que em parte resgata uma declaração imprudente, feita num momento anterior de estresse. E então se vê novamente aquilo que os trailers do novo Superman prometeram: momentos de verdadeiro apoio, júbilo e fascínio do povo com o herói, que JAMAIS acontecem. Mas em F4, estão, de fato, lá! Assim como está a fidelidade ao material original, e o resgate da essência que caracterizava as primeiras versões dos personagens. O novo Johnny Storm não é aquele playboy fanfarrão e irresponsável das versões de 2005 e 2007, bem como Ben Grimm não é aquele homem traumatizado e amargurado com o próprio destino. Mais uma vez, parodiando o que se diz sobre o Superman atual para evitar que a repetição sistemática do mugido da boiada fique muito evidente, o novo Quarteto Fantástico "não é perfeito", e dá pra sentir falta do material evidentemente cortado da versão apresentada. O universo alternativo nos anos 60 retro futurista é visualmente deslumbrante, mas fica uma sensação inconstante de excessiva restrição em Nova Iorque para eventos que deveriam impactar mais o planeta inteiro. Se por um lado fica claro que a equipe já era formada por pessoas excepcionais em todos os aspectos muito antes de desenvolverem os super-poderes, por outro é estranho ver tudo ser resolvido por eles sem participação de outros cientistas, militares ou governos, mesmo tendo o destino do mundo em jogo. Embora seja crucial apontar que esses são problemas quase obrigatórios na maioria das obras do gênero, não creio que a infeliz declaração de Red Richards assim que voltaram no primeiro conflito contra Galactus faça sentido. Ele nem sequer deixou claro que, que para todos os efeitos, eles venceram, mesmo provisoriamente! O Senhor Fantástico acaba tendo os poderes pouco explorados, e o visual do Tocha Humana ficou, com o perdão do trocadilho... "apagado". Nesse ponto o dupla de filmes da década de 2000 se sai melhor. Em compensação temos o melhor Coisa já visto, e se Susan Storm talvez não esteja na sua melhor versão visual em termos de poderes, no que se refere à importância e grandeza da personagem, aqui ela é insuperável. A Surfista Prateada em termos de presença em tela e poderes me parece no mesmo nível da versão de Quarteto Fantástico e Surfista Prateado (2007), mas aqui a inversão da personagem termina acrescentando uma riqueza inesperada em seu "relacionamento" com Johnny Storm, que termina solucionando metade do problema da trama numa abordagem que duvido que alguém esperasse do personagem principalmente devido a suas versões anteriores. Por fim, tudo aquilo que F4 tem de tresloucado em termos de Ficção Científica acaba tendo de fiel ao espírito original dos quadrinhos, onde tecnologias sessentistas convivem com capacidade de voo espacial por meio de portais e velocidades próximas à luz, com direito a sequências em buracos negros onde podemos ver uma personagem, literalmente, surfando no "Horizonte de Evento", pela primeira vez justificando esteticamente a prancha! E putz, quase ter movido o planeta... Em suma, temos um filme muito superior às versões anteriores, e EU GOSTEI da versão subversiva de 2015, que teve uma visão bem melhor em vários aspectos, embora eu conceda que forçaram a barra na ressignificação dos personagens, e na infeliz mudança de etnia do Johnny Storm que arruinou uma das poucas boas ideias do filme anterior, que foi dar alguma consistência nos poderes, fogo e luz justamente para os irmãos. E não ficou claro se a excelente ideia de que o Mr. Fantástico distorcia o espaço, invés de insistir no velho e bizarro clichê de esticar o próprio corpo, foi reaproveitada aqui devido ao pouquíssimo uso que o líder da equipe faz de seus próprio poderes. Até por que, tal qual nas estórias originais, as inconsistências conceituais continuam lá, firmes e fortes, em conjunto com toda a originalidade que fascinou milhões nos quadrinhos e desenhos animados, com direito até ao gigante Galactus caminhando pelas ruas da cidade, mas sem as ridículas "pernas de fora". Em 2007 tivemos uma abordagem bem mais sóbria, e até sensata, é verdade, mas completamente destoante da original. E voltando ao começo, a polarização. Sim. Por que nesse momento a obsessão dos "fãs" de James Gunn no desespero de que seu projeto de destruição do Super-Homem seja bem sucedido, estão fazendo de tudo para salvar a bilheteria do filme de um fiasco, e isso inclui queimar Quarteto Fantástico - Primeiros Passos para aumentar as chances de que seu filme venda mais ingressos. Ao mesmo tempo que os defensores do verdadeiro Super-Homem querem mais é ver essa agressão estética e conceitual naufragar mesmo, e por isso, estão recomendando F4, na esperança de enterrar a "esperança" de que Superman sequer chegue perto da bilheteria de Homem de Aço, de 2013, mesmo sem reajustar pela inflação. E no que se refere ao "embate" atual, ao menos para o primeiro dia, Quarteto Fantástico já ganhou. O cara que "entende" de Super-Homem, não viu nem Batman Vs Superman! Que Luiz Fux é um calhorda desprezível eu já estou cansado de saber, como já disse pela primeira vez, e não a última, há 4 anos atrás (no vídeo abaixo em 12:27). Mas... Pra que essa enrolação?! Mesmo que vote contra todo o senso de realidade e decência, o que não me surpreenderia, seria vencido de qualquer jeito! O miserável é tão covarde e rastejante assim pra não ter coragem de dar fim a esse péssimo capítulo dessa novela ridícula?! Pra que não reste dúvida de que COVARDE talvez seja a melhor palavra a definir o patife em questão, assista esse ótimo vídeo da TV Coiote. Atualmente existem 4 sistemas de GNSS (Global Navigation Satellite Systems), pela ordem em que surgiram: GPS (EUA), GLONASS (Rússia), Galileo (União Européia) e BeiDou (China), que é o mais avançado. Qualquer dispositivo móvel produzido há menos de 7 ou 6 anos opera com todos eles simultaneamante, e qualquer um deles é perfeitamente capaz de manter o georefenciamento sozinho sem problemas. A maioria das pessoas sequer perceberia se o GPS fosse desligado. No máximo, talvez o sistema ficasse um pouco mais lento ou perdesse alguns metros de precisão. Pro Uber ou pro iFood seria irrelevante. Mas um setor que seria especialmente prejudicado seria o agronegócio, em especial devido ao rastreamento de rebanhos e mapeamento de plantações, e ainda mais problemático seria o setor militar, que exige recursos de georeferenciamento muito mais precisos. Ah sim... e a turminha do Mercado Financeiro, como sempre, ficaria toda nervosinha.
É impressionante como o Bolsonarismo tem o dom de ferrar especialmente seus maiores aliados.
Neste aplicativo (GNSS Viewer), você pode ver em tempo real quais dos sistemas GNSS o seu dispositivo está acessando, e notará que o GPS em geral responde por cerca de uns 30% da demanda. O BeiDou, por enquanto, é menos usado justo por ser o mais recente (opera desde 2020). Mas um eventual bloqueio do GPS simplesmente aumentaria o uso dos demais, e o sistema chinês, aliás, é bem mais avançado, permitindo até mesmo o envio de mensagens!
Eu sempre disse, desde bem antes da eleição do Jair à presidência, que o pior membro da familícia era o Eduardo. O pai pode contar com o atenuante da estupidez, Carlos com o da loucura e Flávio sempre foi um corrupto pragmático sem ambições maiores que o simples enriquecimento pessoal. Mas Eduardo não é um idiota, tão pouco um louco. Há método e estratégia em suas ações, e acho que ele deliberadamente quer mandar o pai pra cadeia para assumir os seus espólios políticos, pois sabe que seus irmãos são completamente incapazes para tal. Provavelmente erra em confiar demais em Trump, mas na pior das hipóteses fica refugiado nos EUA planejando o próximo ataque contra sua terra-natal. Eduardo Bolsonaro é absolutamente pérfido! Tão ou mais corrupto que Flávio ou Jair, mas suficientemente esperto para não dar na vista, obcecado pelo poder, mas paciente, e sabe explorar a insanidade da ideologia neocon com maestria, convencendo os straussianos sionistas dos EUA e Israel. Nossa sorte é que apesar disso, está longe de ser um gênio, mas se tivesse oportunidade, esse facínora implantaria em nosso país um regime genocida de terror e perversidade jamais vistas. Não é a toa que idolatra torturadores psicopatas como Ustra e desfila com camisas do Mossad. Não eram poucos os que diziam que Superman (Legacy) se trataria de um sucesso de dimensões cósmicas, fazendo uma super bilheteria de mais de um bilhão. Hoje, o discurso já mudou para "o filme não precisa ser um grande sucesso para conquistar os fãs". E até mesmo a Fan Base do Snyder, que sempre foi o alvo dessa campanha, já foi pré-responsabilizada por um eventual flop. Até Segunda, porém, já estava consolidado que a Opening Weekend, uma medida crucial do sucesso de um filme, estava em U$ 122 milhões, anunciando orgulhosamente que, vejam só, havia superado o Homem de Aço, de 2013, que teria arrecadado "apenas" U$ 116 milhões, e como todo o sentido existencial desse novo empreendimento sempre foi superar o legado de Snyder, isso se tornou o objetivo principal, uma vez já ser evidente não haver a menor chance dos sonhados 1 bilhão feitos por Aquaman (2018). Hoje, porém, malandramente, "corrigiram" o valor para U$ 125 milhões, talvez para que ao menos se equipare ao real valor de Homem de Aço, uma vez que naquela época além da Opening Weekend, havia sessões especiais de pré-estreia que quando contabilizadas, elevam a bilheteria inicial do filme para esse mesmo valor, no mínimo! Mas nem é relevante, pois não tem o menor cabimento comparar os valores brutos de bilheterias de filmes separados por anos sem reajustar pela inflação, e quando isso é feito, Man of Steel passa de U$ 150 milhões! Para qualquer efeito prático Superman (2025) JÁ PERDEU para Homem de Aço (2013) no fim de semana de abertura, quer se considere as prévias ou não. E para não encarar esse fato, "arredondam o número" bruto de hoje e omitem as pré-estreias da época de seu grande rival, o que é até compreensível, porque o novo filme periga não superar, na bilheteria final, NENHUM dos filmes do Snyderverso. Aliás, confira a tabela de bilheterias de todos os filmes do DC Universo Cinematográfico, já encerrado. [Não inclui Coringa (2019) e The Batman (2022), que não fazem parte desse universo compartilhado.] ![]() Confira e avalie a mentalidade de quem diz que o problema do DCU foi o Snyder, e ainda mais de quem tem como único objetivo se afastar o máximo possível dele.
É verdade que a Pandemia afetou essas bilheterias, mas não dá pra explicar todos os resultados por ela, visto que no máximo três filmes teriam sido integramente prejudicados, em 2020 e 2021.
Note que mesmo os anos de 2022 e 2023 ainda confirmam que o maior critério de sucesso de público é o grau de proximidade com a visão do projeto original, ou, se preferir, com o quanto foram feitos respeitando ao menos a fan base conquistada inicialmente.
Ademais, mesmo nos filmes da Era Snyder, o que mais se afastou da visão original definitivamente foi Liga da Justiça, na versão de Joss Whedon, que substituiu Zack Snyder quando ele teve que se ausentar devido a uma tragédia familiar. E que deliberadamente decidiu subverter a concepção original para imitar o MCU.
E ainda desafio alguém a ter coragem de dizer que Aves de Rapina teria sido um sucesso se não fosse a Pandemia.
Assisti ao novo Superman (ex-Legacy), e é a prova viva de que subornar a crítica não é nada comparado a maestria de fazer lavagem cerebral em massa no público. (Sim! Esse pezão aí está num frame do filme! E não! Não é por causa do Krypto! É tosqueira mesmo!) ![]() Os deslumbrados que estão derramando lágrimas de êxtase com a estréia são os mesmíssimos que já estavam se molhando desde o primeiro trailer. Sua opiniões NÃO MUDARAM! Estão dizendo as mesmas coisas que diziam há quase um ano! E continuam tão incapazes de ver o que seus olhos mostram quanto antes. Há um Super-Homem apanhando e sendo humilhado o tempo todo, INCAPAZ DE VENCER UMA ÚNICA LUTA por conta própria. Ele se esforça, se esforça, mas sempre quem resolve a situação são outros personagens, ou o mero acaso. Mas tudo bem, por que eles veem "esperança"! Não bastando ter sequestrado e torturado, sem sucesso, um idoso (que por mais "PDF" que fosse ainda era menos que Luthor, contra o qual ele não moveu um dedo) numa certa feita o Superman mata um monte de seres humanos com a visão de calor (ainda que só pra apanhar mais depois), dá pra ver os corpos caindo como se fossem dilacerados por uma Light Saber, mas os gunnboys só veem ele salvando um esquilo e sendo tão bonzinho que não queria nem matar um Kaiju que destruía a cidade! Lois Lane estava prestes a dispensá-lo, após o xilique que ele deu na entrevista, que é muito pior que na versão de divulgação, e que transforma o que seria um jantar romântico num fiasco onde ele vai embora cabisbaixo. E quando ela finalmente vai dar "o Fora" nele, ele diz que a ama, e ela fica com pena! Mas o que eles veem é uma "química perfeita" entre o casal! Temos um herói que, NA CONTRAMÃO ABSOLUTA de tudo o que já existiu até hoje sobre o personagem, é um novato que chegou na Terra 300 depois dela estar repleta de meta-humanos, com o objetivo de escravizar a raça humana, mas eles juram que esse é o resgate do herói clássico! Sendo que o único lugar onde já vimos isso é em INVINCIBLE (a missão do Omni-Man) e em Bright Burn, que é, adivinhe só, do próprio James Gunn! Por falar em meta-humanos, que é um genial conceito da DC para explicar os poderes da maioria dos personagens (bem melhor que as mutações da Marvel), é curioso o filme vir com essa cartada, mas O ÚNICO meta-humano ali ser o Metamorfo. Laterna-Verde, Mulher Gavião, Mr. Terrific, a Engenheira, Ultraman E O PRÓPRIO Superman JAMAIS FORAM META-HUMANOS! Seus poderes derivam de outras fontes! Mas os chorosos juram que esse filme é fiel aos quadrinhos! E isso pra nem falar que jamais existiu o Krypto em VERSÃO ALGUMA do personagem, que sempre foi companheiro do Superboy, que não! Nunca foi o Superman quando era menino, e sim estórias paralelas desconectadas. Meta-humano mesmo deve ser o James Gunn, com um poder telepático digno do Charles Xavier para manipular a mente de milhões de pessoas mundo afora desse jeito! A premissa copia as HQs de The Boys na relação entre o Homelander e o Black Noir. NOS QUADRINHOS!* Não na série de TV, e não posso detalhar mais pra não dar o spoiler fatal. Mas quem tem uma mínima noção do assunto tem obrigação de saber do que estou falando. Só que isso torna todo o plano do Lex Luthor completamente inútil, pois se ele queria desacreditar o Super-Homem era só fazer a mesma coisa que foi feito em The Boys, o que seria muito mais efetivo, pois o Homelander, sendo um psicopata, não se importava com algo que seguramente devastaria o Superman psicologicamente, e a Voight Corporation não deixava vazar para não estragar a reputação do Homelander, mas aqui é o Luthor que estava o controle. *Spoiler! Selecione para ler: ( Esclarecendo, nas HQs de The Boys, Black Noir é um clone disfarçado do Homelander, e muito das atrocidades que se pensava terem sido cometidas pelo Homelander, na verdade o foram pelo Black Noir. Aqui, Ultra Man é um clone do Superman, até mesmo com um visual muito parecido. Já na série de TV de The Boys é completamente diferente. )Spoiler! Ou pior! Se ele quisesse matá-lo, porque simplesmente não o fez?! Pois os primeiros minutos do filme deixam claríssimo que o Superman só não foi morto porque o Martelo da Borávia não quis! Aí, o "inteligentíssimo" Lex Luthor joga tudo fora com um plano cheio de detalhes e meandros que acaba dando tudo errado por causa de uma repórter! Mas não tem problema! Por que os cérebros lavados juram que estão vendo um roteiro não só original, mas genial! E... Hells! Um exército de macacos interdimensionais para fazer aquilo que o Carlos Bolsonaro fez muito melhor sem precisar de um Buraco Negro?! E o Jimmy Olsen... MINHA DEUSA!!! O Jimmy Olsen ! ! ! Chega! Tem muita coisa tão ruim quanto ou até pior, e só não digo que o filme é um desperdício total porque de certo pode agradar ao público infantil. Mas milhões idolatrando essa versão deprimente do personagem é muito mais que um AVC estético coletivo! É um sinal de decadência civilizacional! Há 20 anos, estreava nos cinemas o filme THE DESCENT (2005), no Brasil "Abismo do Medo", e em algumas outras versões "A Descida", que só recentemente vi. Pensei até em fazer um review por meio da página As 4 Damas do Apocalipse, mas pensando melhor, as correlações são vagas, uma vez nada ter a ver com súcubos, embora compartilhe uma aventura no subterrâneo e a ameaça de criaturas das profundezas que seriam a antítese, praticamente, das sensuais demônias voadoras. Chama atenção logo de início o fato de termos uma expedição 100% feminina, com seis belas exploradoras que já chamam de imediato a atenção, mas a retratação soa convincente, por mais improvável, com abordagem consistente com a Espeleologia e técnicas de exploração de cavernas, malgrado alguns inevitáveis exageros cinematográficos típicos, em especial a irresponsabilidade de uma personagem em especial que tem papel central em desencadear a tragédia. ![]() As belas exploradoras do primeiro filme. SPOILERS!!! Toda a parte inicial da exploração, do desabamento e do deslocamento forçado para uma rede de cavernas não exploradas, é convincente e imersivo, com boas sequências que aliam retratações de técnicas espeleológicas realistas, e dramaticidade envolvente. Mesmo a gradual integração das criaturas subterrâneas mantém bem o suspense à medida que a primeira personagem a vagamente percebê-las questiona a própria sanidade, visto ainda estar traumatizada pela morte da filha pequena ocorrida há mais de um ano, que ela começa a "ver" na caverna. Até que com a revelação inequívoca da ameaça, e filme enfim muda de um drama realista para um terror primal, com criaturas vagamente humanóides, aparentemente naturais, que seriam uma espécie de hominídeo adaptado para viver nas trevas, completamente insensível a luz, e em tese se orientando pelo som. Então começavam as falhas conceituais, pois a audição dos monstros não parece tão sensível quanto deveria, não sendo capaz de detectar a presença das moças mesmo quando elas estão muito próximas e respirando ofegantes. Sugere até mesmo que o olfato deles seria pior que o humano, pois parece bastar calar a boca e ficar quieto para se tornar indetectável. E ainda há um evidente erro quando um deles não se importa sequer com a presença de vistosa tocha que por mais invisível que lhe fosse, geraria um calor que não poderia ser ignorado por uma criatura que praticamente passou pelo fogo! Mas ele sequer nota sua presença. ![]() A criatura passa praticamente sobre a chama sem sequer parecer notar algo diferente. As criaturas, por vezes, parecem agir como vampiros, pois além de aparência similar a de vampiros mais bestiais, atacam preferencialmente no pescoço das vítimas. Cheguei até a pensar, num dado momento, que uma delas se transformaria, e parece que o diretor Neil Marshall, que também é o escritor do filme, quis mesmo dar isso a entender. Mas não é o caso. Infelizmente, nunca ficamos sabendo se as criaturas, que regularmente vão a superfície para caçar, o fazem se expondo ao Sol. Por falar nisso, algumas das personagens se transformam em verdadeiras "Buffy - Vampire Slayer", pelo modo como saem trucidando hordas das criaturas usando equipamentos de alpinismo. Fator que irá se agravar quando uma aparente, e confusa, "traição" jogas as protagonistas contra si mesmas. Apesar disso, o filme termina sendo bastante satisfatório, com doses generosas de suspense, terror e ação, e a boa e velha "justiça" que premia a personagem mais virtuosa com a sobrevivência ao mesmo tempo que "pune" as demais por seus delitos. Ocorre que aí já temos uma divergências de versões, pois numa, a versão americana, a protagonista inequivocamente escapa da caverna, e noutra, a inglesa original, aparentemente permanece lá, imersa numa ilusão de estar com a filha falecida, ficando ambíguo se estava apenas alucinando ou estava morta. Essa última versão apenas adiciona uma cena extra. Há também uma estranhíssima "teoria" de fãs de que os monstros não passavam de alucinação da protagonista principal, mas pessoalmente acho isso insustentável, visto que as demais personagens também lidam diretamente com eles mesmo na ausência dessa protagonista, haja visto que num certo momento o grupo se separa. ![]() Estranha a exploração das silhuetas femininas na arte do filme, algo que provavelmente ajudou a vender ingressos. De qualquer modo, essa interpretação é desautorizada pela sequência, de 2009, que não necessariamente ignora a versão inglesa, pois a versão com filha na caverna poderia ser apenas um sonho da protagonista após ser resgatada. Nesta, as autoridades, completamente ausentes no primeiro filme que é inteiramente focado nas exploradoras, estão desesperadas à procura das desaparecidas quando descobrem que a protagonista está no hospital, convenientemente desmemoriada dos acontecimentos, premissa sem a qual não haveria como convencê-la a voltar à caverna para ajudar a procurar possíveis outra sobreviventes. SPOILERS 2 ! ! ! Infelizmente, essa segunda parte é pior, e muito, que a anterior, o que se reflete claramente nas avaliações, positivas para o primeiro filme, negativas para o segundo. Sequência cronologicamente imediata, um grupo de outros três exploradoras se junta a protagonista e mais dois policiais para, novamente em seis embora agora metade sejam homens, voltar ao subterrâneo e terminar confrontando as criaturas, com a compreensível desconfiança do xerife. Até porque a protagonista, antes totalmente desorientada, temerosa e traumatizada, não tinha lembrança alguma do ocorrido até ser tarde demais e, subitamente, parecer se lembrar de tudo reassumindo seu modo heroína de ação. E não foi muita surpresa quando após algumas mortes, descobre-se que outra das protagonistas também ainda está viva, justamente aquela contra a qual a sobrevivente tivera sua desavença, e após a morte dos personagens masculinos, novamente, temos apenas mulheres lutando contra as criaturas e tentando escapar da caverna. Mas além de inferior em tudo, o filme ainda tem um final desagradabilíssimo que talvez servisse como cliffhanger para uma terceira edição que jamais foi realizada, e que exige uma explicação, soando até mesmo contraditório. Se aquele estranho idoso sabia e parecia ajudar as criaturas, porque ele ajudou a protagonista no começo do filme?! ![]() Embora não ocorra assim no filme, aqui temos também uma sugestão enganosa de vampirismo Recomendo bastante o primeiro filme, que já é satisfatório por si, já o segundo, que é de outro diretor e cujo roteiro é assinado por três nomes, lembram o invariável fato de que quase sempre as melhores obras de um autor só. Mas ainda assim eu gostaria que houvesse uma terceira parte, que talvez até pudesse redimir a segunda. A temática da aventura subterrânea, ainda mais num cenário tão plausível, é pouco explorada, deixando de lado as concepções fantasiosas de Terra Oca e mundos invertidos. Curiosamente, nesse exato momento estou escrevendo um dramático capítulo para o quarto livro de As 4 Damas do Apocalipse que se passa justamente na escuridão de cavernas acessíveis por minas abandonadas, o que me levou a pesquisar temas parecidos e inclusive me fez querer ver esses filmes. "CANSADA DE DAR TIRO DO PRÓPRIO PÉ, A MARVEL DECIDIU DAR TIRO NO PRÓPRIO CORAÇÃO, QUE NÃO É DE FERRO!" Apesar disso...... IRON HEART terminou me agradando por motivo análogo ao explanado no post anterior: confirmar, desta vez além de qualquer dúvida, minha tese de que a pauta Incorretamente Política está sendo deliberadamente sabotada por dentro. Ou nada mais explica porque a heroína negra pobre que iria ocupar o lugar de Tony Stark, envereda pelo caminho do crime da forma mais egoísta, sem ajudar ninguém, sem qualquer motivação nobre, usando e abusando de todos que encontra pelo caminho ao ponto de terminar fazendo, literalmente, um pacto com o Diabo, no caso Mephisto. Isso numa trama que até tem bons momentos, mas dissolvidos num caos de falta de sentido em todos os níveis externos e internos, repleto de cotas que arruínam personagens potencialmente bons para não levar a lugar algum em termos de desenvolvimento, redenção ou aprendizado. Outrora me incomodava também por que raios eles ao menos não escolheram uma atriz bonita, como se isso não fizesse diferença em termos de atrair o público, ou como se não houvesse mulheres negras lindas. Mas pensando bem, dado a infame tendência de associar maniqueísticamente o mau ao feio, até que terminou sendo consistente. De forma totalmente aleatória, descobri a existência de um filme chamado THE OPEN HOUSE (2018) no Brasil titulado "Vende-se Esta Casa", disponível desde sempre na própria Netflix. Mas que quase ninguém viu e jamais ouviu falar, e não é para menos. Com as piores avaliações possíveis em qualquer plataforma de críticas, as pouquíssimas positivas são trollagens, enganos, ou basicamente nada dizem, com a exceção de uma ou outra que se dedica a expor a deficiência cognitiva de quem escreveu. (Uma delas, em português, era evidentemente de um bolsonarista.) ![]() Mas confesso que esse filme alegrou-me pelo fato de ter vindo corroborar uma suspeita que tenho há muito tempo: há filmes que NÃO São Feitos com intenção de serem rentáveis ou bons em qualquer sentido. Que são DELIBERADAMENTE RUINS! E não é por um tipo de sadismo ou perfídia, muito menos incompetência, eu creio que SÃO EXPERIÊNCIAS SOCIAIS! No caso de um filme desses, cuja qualidade da imagem e som é boa, locações interessantes, e atores relevantes, tendo toda a condição de serem tecnicamente bons, não é possível que alguém, em momento algum, quer no roteiro, nas filmagens ou na edição, tenha acreditado que estava trabalhando em alguma coisa capaz de agradar qualquer ser humano normal. Isso é ruindade deliberada! E o objetivo só pode ser testar a reação do público, examinar as críticas, analisar o estrago feito! É um tipo de estudo científico sobre o público, talvez com o objetivo de estabelecer limites de tolerância, planejar psicologia reversa, ou quem sabe até colocar na lista de pessoas potencialmente perigosas qualquer um que manifeste ter gostado de uma agressão estética dessas! Eu até me diverti com o festival de patifaria, porque já fui avisado e assisti em velocidade 1,5X. E olhe que em um ou outro momento até tive a esperança de que houvesse algo de minimamente criativo ou inteligente ali, e na realidade até há! Mas apenas para capturar o espectador e frustrá-lo de forma catastrófica, a não ser para quem ria a cada confirmação de que só podia estar vendo uma verdadeira aula magna de tudo o que não fazer num filme. Nunca em toda minha vida escrevi uma crítica tão absolutamente tranquilo de ser completamente impossível que alguém minimamente são discorde de mim. Desafio qualquer um não só a conseguir assistir esse filme, mas a não achá-lo péssimo, está além de qualquer possibilidade de dissenso. Junho de 2025 |
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